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Biofeedback VFC como medida do estado da doença em síndrome do cólon irritável

Biofeedback VFC como medida do estado da doença em síndrome do cólon irritável

Este artigo de revisão de Park H. J. foi publicado em Asian Nursing Research, volume 2, item 1, páginas 5 a 16, em março de 2008, doi.org/10.1016/S1976-1317(08)60024-9.

Resumo

A VFC (Variabilidade da Frequência Cardíaca, ou HVR em inglês) é uma medida não invasiva do equilíbrio simpático-vagal do sistema nervoso autônomo (SNA). Esta revisão: a) considerou a medida da VFC (biofeedback VFC) na síndrome do cólon irritável (SCI); b) discutiu a aplicação do biofeedback VFC na SCI abordando seus pontos fortes e limitações; c) propôs futuras direções no campo da pesquisa gastrointestinal e da prática clínica.

O biofeedback VFC tem como pontos fortes ser um método útil, que parece ser adequado para detecção das mudanças do equilíbrio simpático-vagal em situações de estresse e de ausência de estresse, tendo boa validação e confiabilidade. Este também é um método apropriado para medir a atividade do SNA em estudos realizados em grandes populações, tanto em condições laboratoriais como clínicas, e para estudos longitudinais por ser um método não invasivo.

Suas limitações são baixa padronização, edição humana adicional, não considerar medicação ou outros fatores que podem causar confusão, resultados inconsistentes em relação ao tônus vagal gastrointestinal e diferentes períodos de tempo. É importante considerar que, desde a publicação deste artigo de revisão, grande progresso foi obtido no desenvolvimento de ferramentas para avaliar o biofeedback VFC, e muitas dessas limitações já não existem.

Futuras aplicações

Uma nova abordagem para estudar as anomalias da função do SNA na SCI é essencial. Outras aplicações do biofeedback VFC precisam ser descobertas.

Além disso, outros estudos precisam descobrir se as pesquisas sobre a SCI (tanto farmacológicas como não farmacológicas) estão associadas a uma diminuição da VFC, usando protocolos de estudo clínico randomizados, controlados e de longo prazo.

Um quadro mais amplo das situações do SNA na SCI exigirá biofeedback VFC com verificação adicional da sensibilidade e especificidade, e do uso de análises mais complicadas de outras medidas da atividade do SNA, em resposta a um teste estressor laboratorial padronizado, bem como de gravações de monitorização ambulatorial, que meçam respostas fisiológicas em diferentes subgrupos com SCI.

Estudos maiores em uma variedade de indivíduos avaliando os efeitos da intervenção comportamental e examinando as avaliações da VFC e

os resultados são essenciais para determinar a utilidade clínica da intervenção.

Além disso, é necessário avaliar as diferenças relacionadas ao sexo da VFC em pacientes com SCI em maiores amostras de pacientes. Para dar aos pacientes com SCI a melhor qualidade de cuidados de enfermagem, a enfermagem deve ter visões multifatoriais desse problema de atenção à saúde, incluindo indicadores fisiológicos como a VFC e o sofrimento psicológico. A enfermagem pode preencher a lacuna entre teoria, prática e as pesquisas em futuros estudos da SCI.

Já existe disponível no Brasil uma ferramenta complementar-integrativa, o cardioEmotion, inventada e desenvolvida por mim para avaliação da VFC.

Para saber mais sobre o cardioEmotion, baixe gratuitamente o e-book “Como Tornar Visível o Invisível” e/ou inscreva-se para fazer o curso do mesmo nome, que é ministrado diversas vezes por ano, em diferentes locais, por:

Prof. Dr. Marco Fabio Coghi

Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Clínica e Escola.

Prof.ª Silvana P. Cracasso

Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Clínica e Escola.

 

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