A ansiedade moderada pode ser prejudicial?
Este artigo aborda uma entrevista do Psiquiatra Dr. Ricardo Cézar Torresan, graduado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e que atua em Botucatu.
Como sabemos, ansiedade é causada por estresse originado pela percepção de uma situação de perigo, que através do ramo Simpático do Sistema Nervoso Autônomo, desencadeia a chamada reação de luta ou fuga (conhecida em inglês como fight or flight), liberando na corrente sanguínea grandes quantidades de adrenalina e de noradrenalina. Esta é uma reação considerada normal.
Segundo o Dr. Torresan, “a ansiedade crônica está relacionada ao surgimento de doenças cardiovasculares e problemas de sono, e sua intensidade pode variar de acordo com a vulnerabilidade genética e com hábitos e estilos de vida, como a obesidade e o tipo de alimentação”.
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Segundo este psiquiatra, se a ansiedade estiver impedindo que uma pessoa aja e causando alterações graves do comportamento, ela pode ser prejudicial e deve ser tratada com psicoterapia e/ou medicamentos, de acordo com o que o médico e o paciente acharem melhor.
O Dr. Torresan cita problemas psiquiátricos considerados transtornos de ansiedade, com características próprias, tendo a ansiedade como sintoma comum: “A fobia social é um quadro de timidez excessiva, que impede o indivíduo de realizar uma série de atividades, e a síndrome do pânico causa crises de pavor tão intensas que a pessoa acha que está morrendo”. Cada caso deve ser investigado e tratado de acordo com o impacto na vida e na saúde do paciente.
Neste ponto, destacamos que a forma de tratamento depende de conhecer a causa, a origem da ansiedade crônica. Em alguns casos, ela pode ser facilmente identificada, mas, em muitos outros, pode estar enterrada no subconsciente e ser difícil de identificar.
Como ilustra o Professor Dr. Marco Fábio Coghi, Sócio-fundador da Neuropsicotronics, Diretor Científico e Master Trainer do Instituto Intelectus, que acumula mais de 40 anos de experiência em aulas, treinamentos e atendimentos individuais, ministrados no Brasil e em mais de 40 países, “o cardioEmotion é uma ferramenta complementar-integrativa, que permite identificar essas causas enterradas no subconsciente através do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca, (VFC, ou HRV em inglês), que permite treinar os pacientes para atingir um estado de coerência cardíaca”.
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Dr. Marco Fabio Coghi
Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda, com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Treinamento e Cursos.
Prof.ª Silvana P. Cracasso
Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Treinamento e Cursos.
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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
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