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Efeitos do estresse pré-natal sobre o comportamento de preferência sexual

Efeitos do estresse pré-natal sobre o comportamento de preferência sexual

Este estudo de Souza M. A. e col. foi publicado em Publ. UEPG Ci. Biol. Saúde, Ponta Grossa, v.21, n.1, p. 7-13, jan./jun. 2015 e o texto completo está disponível aqui.Resumo

Escreveram os autores que o objetivo deste estudo foi analisar os efeitos do estresse pré-natal repetido, por contenção, sobre a preferência sexual de ratos Wistar na idade adulta, quando somente as mães e/ou filhotes foram submetidos à intervenção. Neste experimento, ratas da linhagem Wistar foram expostas a 30 minutos de estresse por contenção 4 vezes por dia na última semana de gravidez.

No primeiro dia de vida pós-parto, os filhotes foram submetidos à adoção cruzada e divididos nos seguintes grupos: 1 – filhotes não estressado prenatalmente adotados por mães não estressadas prenatalmente (C-c), 2 – filhotes não estressados prenatalmente adotados por mães estressadas (Ep-c), 3 – filhotes estressados prenatalmente adotados por mães não estressadas (C-ep) e 4 – filhotes estressados prenatalmente adotados por mães também estressadas prenatalmente (Ep-ep).

 

Figura esquemática que ilustra o procedimento de adoção dos filhotes:

 

A Figura acima representa, esquematicamente, o protocolo de adoção cruzada. Os quadrados da parte superior representam 4 grupos de mães com seus próprios filhotes, 2 grupos de mães estressadas prenatalmente com seus próprios filhotes nos quadrados das extremidades e 2 grupos de mães não estressadas com seus próprios filhotes nos quadrados do centro. Os quadrados abaixo representam os grupos formados utilizando o procedimento do “cross-fostering”. EP-c – filhotes adotivos não estressados criados por mães estressadas prenatalmente; C-c – filhotes adotivos não estressados criados por mães não estressadas prenatalmente; C-ep – filhotes adotivos estressados criados por mães não estressadas prenatalmente; EP-ep – filhotes adotivos estressados criados por mães estressadas prenatalmente. Setas delgadas – troca dos filhotes. Setas espessas – grupos formados.

Para avaliação da preferência sexual, os filhotes machos adultos dos quatro grupos formados foram expostos simultaneamente a fêmeas receptivas e não receptivas (castradas).

Os resultados mostraram que o estresse pré-natal realizado na última semana de gestação foi capaz de prejudicar a preferência sexual somente de machos dos grupos Ep-ep e C-ep. Todavia, não foram observadas diferenças para os demais grupos.

Finalmente, dizem os autores que nosso estudo mostrou que o ambiente pós-natal não foi capaz de reverter os efeitos produzidos pelo estresse gestacional sobre o comportamento de preferência sexual de filhotes na idade adulta.

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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