Efeitos do biofeedback cardíaco versus biofeedback de controles passivos
Este estudo de Leslie Sherlin e cols. foi publicado no International Journal of Stress Management 2009, Vol. 16, No. 3, 233–248.
O objetivo deste estudo foi examinar os efeitos agudos de um dispositivo portátil de biofeedback cardíaco, em comparação ao biofeedback de controles passivos, sobre o estado de ansiedade, a frequência cardíaca (FC) e o desempenho no teste de Stroop (Congedo, 2003), durante administração repetida da tarefa estressora cognitiva de Stroop, numa única e breve sessão.
Os participantes foram 43 indivíduos que relataram níveis de estresse de pelo menos um desvio padrão acima da média da Escala de Estresse Percebido (Perceived Stress Scale) [Cohen, Kamarck, & Mermelstein, 1983].
O grupo de biofeedback cardíaco teve significativa redução da FC, em comparação com o grupo controle, após a intervenção e a tarefa estressora. Ambos os grupos melhoraram significativamente a pontuação de Stroop.
Juntos, estes resultados preliminares sugerem que um breve treinamento de relaxamento pode diminuir o estado de ansiedade, mas que o biofeedback cardíaco parece ter benefícios adicionais na redução do estado de ansiedade e da reatividade da FC ao estresse, em comparação com as técnicas de relaxamento passivo.
Os autores concluem que está claro que as intervenções de relaxamento não farmacológico podem ter um profundo impacto sobre marcadores objetivos e subjetivos da saúde, e devem ser integrados na prática médica corrente, como uma alternativa útil e segura para as intervenções farmacológicas de primeira linha.
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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
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