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O biofeedback no tratamento da insuficiência cardíaca

O biofeedback no tratamento da insuficiência cardíaca

Os autores deste estudo são Michael J. McKee, PhD e Christine S. Moravec, PhD, respectivamente do Departamento de Psiquiatria e Psicologia e do Departamento de Medicina Cardiovascular da Cleveland Clinic, Cleveland, OH, USA, e foi publicado na Cleveland Clinic Journal of Medicine, volume 77, supplement 3, em julho de 2010.

Resumo

O treinamento pelo biofeedback pode ser usado para reduzir a hiperatividade do sistema nervoso simpático (SNS) e para aumentar a atividade do sistema nervoso parassimpático (SNP).

Está bem estabelecido que a hiperatividade do SNS contribui para a progressão da insuficiência cardíaca crônica. Foi postulado que a subatividade do SNP também pode desempenhar um papel na fisiopatologia da insuficiência cardíaca.

Além do desequilíbrio do sistema nervoso autônomo (SNA), um processo inflamatório crônico é agora reconhecido como estando envolvido no progresso da insuficiência cardíaca, e trabalhos recentes estabeleceram que a atividade do processo inflamatório pode ser atenuada pela estimulação do nervo vago.

Ao interferir no desequilíbrio do SNA e no processo inflamatório, o controle assistido do estresse pelo biofeedback pode ser um tratamento eficaz para os pacientes portadores de insuficiência cardíaca, melhorando o quadro clínico e a qualidade de vida.

Estudos recentes têm sugerido que o biofeedback e o gerenciamento do estresse têm impacto positivo sobre os pacientes portadores de insuficiência cardíaca crônica, e os pacientes portadores com o maior controle percebido sobre a sua doença têm mostrado uma melhor qualidade de vida.

Este estudo (em andamento) sobre o gerenciamento do estresse através do controle assistido pelo biofeedback no tratamento dos estágios finais da insuficiência cardíaca também irá examinar parâmetros biológicos nos pacientes tratados, na época do transplante cardíaco, para avaliar os efeitos do treinamento pelo biofeedback sobre os componentes celulares e moleculares do coração insuficiente.

Portanto, os pesquisadores estabeleceram a hipótese que o treinamento através do biofeedback, ao interferir sobre a hiperatividade do SNS e por permitir que o SNP contribua mais adequadamente para a regulação cardíaca, terá um efeito significativo sobre a biologia do coração humano insuficiente, além de melhorar o quadro clínico e a qualidade de vida.

Os autores esperam estar entre os primeiros a demonstrar esse efeito.

Você poderá ver o texto integral dessa publicação clicando aqui.


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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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