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O tratamento pelo biofeedback aumenta a variabilidade da frequência cardíaca em portadores de doença das artérias coronárias

O tratamento pelo biofeedback aumenta a variabilidade da frequência cardíaca em portadores de doença das artérias coronárias

Este artigo, de autoria de Jessica M. Del Pozo PhD, Richard N. Gevirtz PhD, Bret Scher MD e Erminia Guarneri MD FACC foi publicado no American Heart Journal, volume 147, edição 3, página 545, em março de 2004.

Veja um Resumo

Objetivos

Determinar se o biofeedback cardíaco aumenta a variabilidade da frequência cardíaca (heart rate variability – HRV) nos portadores de doença documentada das artérias coronárias (DAC).

Pano de fundo

Uma menor HRV tem sido associada a um aumento da morbidade e da mortalidade cardíacas. Evidências sugerem que diversas mudanças de estilos de vida e tratamentos farmacológicos podem melhorar a HRV. O objetivo deste estudo foi determinar se o biofeedback aumenta a HRV em portadores de DAC.

Métodos

Pacientes portadores de DAC estabelecida (n = 63; idade média, 67 anos) foram randomizados para receber tratamento convencional ou para 6 sessões de biofeedback, que consistiram de treinamento de respiração abdominal, feedback da fisiologia cardíaca e respiratória e prática respiratória diária. A HRV foi medida pelo desvio padrão dos complexos QRS normal-a-normal (SDNN) na semana 1 (antes do tratamento), na semana 6 (após o tratamento) e na semana 18 (seguimento).

Resultados

As características basais foram semelhantes para os grupos de tratamento e controle. Os SDNN para os grupos biofeedback e controle não foram diferentes na situação basal e na semana 6, mas foram significativamente diferentes na semana 18. O grupo biofeedback mostrou um aumento significativo do SDNN da situação basal para a semana 6 (p < 0,001) e para a semana 18 (p = 0,003). Os sujeitos do grupo controle não tiveram mudanças da situação basal para a semana 6 (p = 0,214) e para a semana 18 (p = 0,27).

Conclusões

O biofeedback aumenta a HRV nos portadores de DAC e, portanto, pode ser uma ferramenta para melhorar as taxas de morbidade e de mortalidade cardíacas.

Este estudo indica que os pacientes portadores de HRV diminuída em virtude de DAC podem ser treinados para aumentar a HRV, medida pelo SDNN. Num período de 6 meses, os participantes foram capazes de aprender a aumentar o SDNN através de respiração diafragmática e de esforços cognitivos durante o treinamento feita com o biofeedback HRV. Estas mudanças foram mantidas no seguimento após 3 meses. Se os resultados clínicos confirmarem os achados do biofeedback cardíaco (HRV), ele pode se tornar uma ferramenta útil na reabilitação cardíaca.

Você poderá ver o texto integral dessa publicação clicando aqui.


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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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