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Efeitos da respiração profunda e do relaxamento muscular sobre as notas de avaliação do teste ACT

Efeitos da respiração profunda e do relaxamento muscular sobre as notas de avaliação do teste ACT

Este estudo de Larson H. A. e Rose J. R., do Departamento de Aconselhamento e de Desenvolvimento de Estudantes da Eastern Illinois University, foi publicado no Eastern Education Journal Vol 40(1) Primavera de 2011 pp. 11 – 22.

Resumo

Este estudo examinou a relação existente entre a ansiedade percebida na realização de testes e as notas do teste ACT*. Os participantes incluíram 58 estudantes secundários (21 do sexo masculino e 37 do sexo feminino), que estavam se preparando para o teste ACT. Este grupo recebeu treinamento em relaxamento e em respiração profunda para ajudar a controlar a sua ansiedade devida ao teste. Os resultados mostraram que, embora não tenha havido diferença significativa nas notas do teste ACT entre o grupo experimental e os grupos de controle, as notas pós-teste de uma escala de ansiedade revelaram diferenças significativas.

*O teste ACT

A organização American College Testing (ACT) foi fundada em 1959 e criou o teste ACT para ajudar os estudantes a estreitar a escolha de qual faculdade cursar, e também criou um padrão (ACT, 2010) de admissão para as faculdades. Há quatro componentes do teste ACT: inglês, matemática, leitura e ciência, totalizando 215 questões.

O relaxamento progressivo e a respiração profunda

Segundo as autoras, o relaxamento progressivo teve início no começo do século XX, com Edmund Jacobson, que introduziu uma maneira fisiológica de lidar com a tensão e a ansiedade. A pesquisa deste autor apareceu através de uma instrução, tão longa como um livro, intitulada “Progressive Relaxation”. Desde então, inúmeras pesquisas apoiaram o uso da técnica de relaxamento sistemático em diversos sintomas, que variaram desde a ansiedade, passando por distúrbios da fala, até o controle da glicemia em diabéticos (Detling, 2008; Ganesan, 2009; Grant, 1980).

Neste estudo, os estudantes que participaram deste estudo, que incluíram os que participaram de um estudo anterior e que consentiram que as suas notas fossem usadas, as hipóteses foram: 1. O treinamento de relaxamento e da respiração profunda afetaria os níveis de ansiedade dos participantes; 2. O relaxamento e a respiração profunda afetariam as notas do teste ACT dos que estavam no grupo experimental.

As instruções para a respiração profunda foram obtidas online (Anxiety Community, 2010). A seleção deste método foi por causa da sua simplicidade de aplicação em estudantes, num período limitado de tempo. A técnica de relaxamento progressivo foi selecionada para focar em todas as partes do corpo, dos pés à cabeça.

A Western Test Anxiety Scale

Disseram as autoras que esta escala (WTAS: Driscoll, 2007) foi originalmente designada para identificar estudantes que sofriam de ansiedade limitante e que poderiam se beneficiar da diminuição desta ansiedade. Ela consiste de 10 itens, cada um deles usando uma escala de resposta contínua variando de 1 = “nunca é verdadeiro” até 5 = “sempre é verdadeiro”. Ela mede a contagem geral de ansiedade através de seis itens de incapacidade (por exemplo, perda de memória e processamento cognitivo deficiente) e quatro itens que medem a preocupação e medo (por exemplo, imaginar uma situação catastrófica), que interferem com a concentração.

Discussão

Escrevem as autoras ser improvável que estes testes sejam eliminados ou significativamente reduzidos num futuro próximo. Elas dizem que as escolas podem desempenhar um papel na abordagem da ansiedade, incorporando programas como as técnicas de relaxamento no currículo escolar. Elas sugerem que os conselheiros e professores podem ter um horário do dia para ensinar aos estudantes como lidar com as respostas fisiológicas e psicológicas da ansiedade e do estresse, usando estas técnicas.

Finalmente escrevem as autoras que estas intervenções e técnicas podem ser implantadas no ambiente acadêmico para mediar a ansiedade e podem ser generalizadas para habilidades da vida diária.

Comentário final do autor deste post

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós-graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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