Os efeitos do biofeedback VFC sobre o diabetes e a hipertensão essencial
Este artigo de McGrady A. foi publicado no Cleveland Clinic Journal of Medicine, 77(suppl 3):S68-S71, em julho de 2010.
Resumo
É provável que a síndrome metabólica se desenvolva em pacientes nos quais convergem predisposição genética, estresse crônico, emoções negativas e hábitos de vida não saudáveis.
À luz de aspectos psicofisiológicos da maioria destes fatores, o biofeedback VFC (variabilidade da frequência cardíaca, ou HRV em inglês), o relaxamento e outras intervenções psicofisiológicas têm sido estudados e usados em pacientes com elementos da síndrome metabólica, particularmente nos portadores de diabetes e de hipertensão arterial essencial.
Este artigo revisa o aspecto racional e as evidências para o uso de biofeedback VFC no tratamento do diabetes e da hipertensão arterial essencial, que tem se mostrado ser eficaz na redução da glicemia e da pressão arterial em numerosos estudos.
Os pacientes prehipertensos podem ser uma população alvo particularmente adequada para o uso do biofeedback VFC para a redução da pressão arterial. Pesquisas adicionais são necessárias para orientar a identificação dos melhores candidatos para a intervenção psicofisiológica nesta situação, embora a disposição dos pacientes para a mudança seja um claro pré-requisito.
Conclusões
Conclui a autora que “a síndrome metabólica é complexa e multifatorial. As intervenções psicofisiológicas, como o biofeedback VFC e o treinamento do relaxamento às vezes são necessários devido a múltiplos aspectos da síndrome metabólica, e visam várias rupturas específicas associadas, particularmente o estresse crônico, o humor negativo e determinados comportamentos”.
“A avaliação inicial dos pacientes deve ter por objetivo a disposição dos pacientes de mudar, o que deve estar presente em grau suficiente, na decisão de continuar o biofeedback VFC e o relaxamento”.
“Recomenda-se o uso de técnicas motivacionais de entrevista para aumentar a predisposição dos pacientes para a mudança. O conhecimento das respostas características dos pacientes ao estresse orientará decisões sobre o tipo de biofeedback e das terapias de relaxamento a serem usados e se a psicoterapia será necessária ou não”.
“Modalidades específicas de biofeedback ou tipos particulares de relaxamento não parecem ser tão críticos como o pacote total de terapia psicofisiológica individualizada”.
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Prof. Dr. Marco Fabio Coghi
Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Clínica e Escola.
Prof.ª Silvana P. Cracasso
Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Clínica e Escola.
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