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A incrível história de como surgiu o cardioEmotion

A incrível história de como surgiu o cardioEmotion

Destino?

Será que existe mesmo?

Ou é o acaso?

Aqueles poderiam ter sido uns dias tranquilos, iguais às muitas outras férias que gozei ao longo da vida. Mas, o destino (será mesmo?) alterou seu curso, sem aviso prévio. Essas mudanças inesperadas de rumos por vezes nos assustam, pois nem sempre temos recursos internos suficientes para entender o que está acontecendo conosco naquele momento. E a resposta pode vir anos mais tarde. E para mim veio…

Assim aconteceu há mais de dez anos, quando eu estava descansando alguns dias em Gramado, maravilhosa cidade das serras gaúchas, que eu tanto amo. Despertei às três horas da manhã me sentindo estranho, diferente do costume, com uma sensação esquisita no peito. Não conseguia descrevê-la, pois era a primeira vez em toda minha vida que assim me sentia. Quando avaliei a minha frequência cardíaca (FC) − número de batimentos por minuto −, percebi que algo não ia bem. Eu e minha esposa Rosely, ela já apavorada, e eu também, fomos ao hospital e fomos prontamente atendidos. Um eletrocardiograma revelou imediatamente a origem daquele mal-estar: fibrilação atrial, uma arritmia cardíaca caracterizada por uma taquicardia (aumento da FC). Nestes casos, é procedimento padrão fazer uma cardioversão, com desfibrilador ou química, para normalizar a FC. E a reversão química foi feita por duas vezes. Como meus exames laboratoriais estavam normais, o diagnóstico era provável quadro de ansiedade e estresse (refletidos no coração…).

Eu me achava imune ao estresse e à ansiedade, uma vez que era instrutor de Yoga, praticava meditação regularmente, era estudioso do Ayurveda e vegetariano. No meu entender, eu era correto em meus hábitos, alimentação e rotinas.

Mas, o estresse é sorrateiro, traiçoeiro, ardiloso. Como uma ferida que não cicatriza e só cresce, o estresse mina lentamente a pessoa, destrói a sua resistência, deixando-a predisposta a inúmeras doenças, muitas vezes sem sintomas ou sinais visíveis. E quando a gente menos espera… a UTI nos aguarda.

Nessa época, eu tinha um cargo de Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento (uma das minhas formações acadêmicas é em Química) em uma das empresas de um grande grupo industrial brasileiro. A cobrança por resultados, nem sempre possíveis de serem atingidos, e outros elementos típicos da função, me sobrecarregava, e contribuiu para o meu desequilíbrio emocional. A gente vai se acostumando com isso e nem sempre percebe o nosso estado, pois incorporamos esse conjunto de episódios malignos como sendo “normal”. Acostumamos com o prego no sapato, como se diz popularmente. Mas, a cada passo, o pé continua sendo perfurado pelo mesmo prego.

Em resumo, permaneci na UTI até meu quadro se estabilizar. Eu tinha alguma experiência em atender pacientes em UTI geral e neurológica (uma das minhas formações acadêmicas é bacharel pós-graduado em Fisioterapia), mas nunca como paciente: não recomendo a ninguém passar por esta situação, por mais rica que seja. Quando tive alta, retornei de avião e contratei um motorista para trazer meu automóvel para São Paulo.

O interessante é que poucas semanas antes eu havia participado de um congresso sobre escoliose (um desvio da coluna vertebral) e comprei o livro best seller, que ainda estava lendo, e que definitivamente transformou minha vida:

Curar… estresse, ansiedade e depressão sem medicamentos ou psicoterapia”, do neurocientista francês David Servan-Schreiber (Sá Editora, 2004).

O autor descreve cerca de sete modalidades de terapias complementares, entre elas o biofeedback cardíaco. O biofeedback cardíaco é uma tecnologia não medicamentosa e não invasiva, que promete resolver os casos de estresse, ansiedade, depressão e muitas outras patologias psicoemocionais e cardíacas. A lista de benefícios é muito extensa para ser completamente descrita aqui.

Não tive dúvidas: mergulhei a fundo no assunto, pesquisei patentes, artigos científicos, livros que falavam do assunto. Por quatro anos consecutivos… Afinal, eu era um pesquisador e usei isso ao meu favor.

Com a colaboração de uma psicóloga, de um engenheiro eletrônico e de um cientista da computação, no decorrer de alguns anos de intenso trabalho e dedicação, nós desenvolvemos o protótipo de uma solução de biofeedback cardíaco. Foram realizados muitos testes para comprovar a eficácia de nossa tecnologia. Ficamos hospedados no centro de inovação da Universidade de São Paulo, para aperfeiçoar o produto e estabelecemos a empresa NPT – Neuropsicotronics, com o objetivo de fabricar um kit de biofeedback , que batizamos carinhosamente de cardioEmotion. No final do projeto, éramos uma equipe multidisciplinar de doze profissionais.

Nosso maior desafio foi desenvolver uma ferramenta moderna, fácil de usar, interativa, com excelente relação custo/benefício, que criasse valor ao profissional da saúde e encantasse seu cliente com os resultados; fazer uma mudança positiva; criar um novo paradigma na forma de atendimento do profissional da saúde. E assim está sendo feito com absoluto sucesso.

Nós tínhamos como foco ser uma empresa lucrativa, mas, sobretudo, poder ajudar as pessoas a se ajudarem, a cuidar da saúde de forma preventiva, melhorando a qualidade de vida e o bem-estar, provendo possibilidade real de desenvolver equilíbrio e resiliência emocional.

Hoje, para nosso orgulho e satisfação, contamos com vários milhares de pessoas se beneficiando com o uso do biofeedback cardioEmotion, não só no Brasil, como também no exterior. Isso nos enche de alegria e mostra como estávamos certos: podemos ajudar muitas pessoas com uma tecnologia de ponta.

O sucesso está sendo tanto, que já fomos entrevistados em diferentes programas de televisão e rádio em diversos estados, ocupamos páginas inteiras de jornais importantes em várias capitais. Incluindo blogs, fomos destaques em mais de cem matérias na mídia. Atualmente, proferimos palestras e aulas em diversos cursos de pós-graduação e especialização de importantes universidades brasileiras sobre o biofeedback cardíaco cardioEmotion, focando seus benefícios, mecanismo de ação, inter-relação corpo-mente, emoções e fisiologia. Publicamos artigos científicos e palestras em congressos. Nós nos sentimos reconhecidos e prestigiados. E, acima de tudo, muito agradecidos.

A recompensa pelo esforço que colocamos na empresa, no sentido de estender os benefícios desta tecnologia revolucionária a quem necessitar, está vindo de modo consistente e continuo, na forma de e-mails, telefonemas, depoimentos, comentários, indicações.

Enfim, aquilo que podia ter sido desastroso, nos ofereceu uma oportunidade incrível, ímpar, de podermos fazer algo de fantástico para a saúde de milhares de pessoas. Com esse intuito no coração, continuamos nossa luta por uma melhor qualidade de vida e bem-estar.

Se você ainda não conhece o cardioEmotion, clique aqui para conhece-lo!

Será que tudo isso que me aconteceu foi destino ou pura obra do acaso?

Ah! E meu coração? Está muito bem, obrigado.

Sobre o autor: Dr. Marco Fábio Coghi, diretor da NPT – Neuropsicotronics Ltda. Fisioterapeuta pós-graduado, pesquisador, consultor de empresas, palestrante e professor convidado dos cursos de pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), Medicina Comportamental (Unifesp), Gerenciamento de Stress (ISMA-Br) entre outros. Autor de diversos e-books sobre os assuntos relacionados: Biofeedback, Coerência Cardíaca, Dependência Química, Stress em Empresas, etc.

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