A interconexão entre o campo energético humano, as emoções coletivas humanas e o campo energético planetário
Hipótese: Grandes números de pessoas criando estados de cuidados centrados no coração, como amor, carinho e compaixão irão gerar um campo ambiental mais coerente, que pode beneficiar outros e ajudar a combater as discórdias e a incoerência planetária.
Há também um substancial corpo de evidência indicando que existem interações entre as emoções humanas e um campo global, quando grandes números de pessoas têm respostas emocionais semelhantes a eventos, ou a meditações organizadas pela paz global.
Por exemplo, o físico quântico John Hagelin realizou uma pesquisa sobre o poder do coletivo e concluiu: “Uma vez que a meditação oferece uma maneira eficaz, cientificamente comprovada, de dissolver o estresse individual, e, se a sociedade é composta por indivíduos, então parece fazer sentido usar a meditação para, de forma similar, dispersar o estresse social”.
Um estudo realizado em 1993, em Washington, DC, mostrou uma queda de 25% da taxa de criminalidade quando 2.500 pessoas que meditam o fizeram durante períodos específicos de tempo, o que significa que um grupo relativamente pequeno de alguns milhares de pessoas foi capaz de influenciar um grupo muito maior. Então, a pergunta a ser feita é: se a taxa de criminalidade pôde ser reduzida, poderia um grupo de meditadores também influenciar conflitos sociais e guerras?
Um experimento semelhante foi realizado durante o pico da guerra Israel-Líbano nos anos 1980. Os Drs. Charles Alexander e John Davies da Universidade de Harvard organizaram grupos de meditadores experientes em Jerusalém, na Iugoslávia e nos Estados Unidos, para meditar e focar a atenção nessa área durante vários intervalos de tempo, por um período de 27 meses.
Após controlar estatisticamente as mudanças climáticas, os feriados libaneses, muçulmanos, cristãos e judeus, a atividade policial, as flutuações do tamanho dos grupos e outras influências variáveis durante o curso do estudo, os pesquisadores calcularam que os níveis de violência diminuíram de 40 a 80% cada vez que o grupo de meditadores estava ativo, tendo as maiores reduções ocorrido quando o grupo de meditadores era maior.
Durante estes períodos, o número médio de pessoas mortas por dia durante a guerra caiu de 12 para 3, uma diminuição de mais de 70%. Os ferimentos causados pela guerra diminuíram 68%. O nível de intensidade do conflito, outra das métricas do estudo, diminuiu 48%.
Fonte: https://www.heartmath.org/research/science-of-the-heart/global-coherence-research/
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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
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