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A doença que tirou Lady Gaga do palco do Rock In Rio

A doença que tirou Lady Gaga do palco do Rock In Rio

Conforme foi amplamente noticiado, a famosa cantora Lady Gaga cancelou a sua apresentação no Rock in Rio, em virtude de dores generalizadas, fadiga crônica, ansiedade, depressão, distúrbios do sono, alterações intestinais. Já há algum tempo, ela vem sofrendo com a fibromialgia.

“Brasil, eu estou arrasada, e não estou bem o suficiente para ir ao Rock In Rio. Eu faria qualquer coisa por vocês, mas eu tenho que cuidar do meu corpo agora”.

A declaração é da estrela da música Lady Gaga, que acaba de cancelar sua participação no festival que começou na sexta-feira, 14/09/2017, na capital carioca.

Ela faria a apresentação principal no Palco Mundo no primeiro dia do evento, e pediu, pelo Twitter, o entendimento dos fãs que já a esperavam na entrada da Cidade do Rock.

“Peço a sua compreensão e prometo que vou voltar e tocar para vocês em breve”, postou. A cantora está sofrendo com a fibromialgia, problema relacionado a dores contínuas na região dos quadris, e vinha desmarcando outros shows que faria no início do mês.

A fibromialgia é uma síndrome dolorosa não inflamatória, caracterizada por dores musculares difusas, fadiga, distúrbios de sono, parestesias, edema subjetivo, distúrbios cognitivos e dor em pontos específicos, quando pressionados. Várias pesquisas indicam que anormalidades na recepção dos neurotransmissores são frequentes, em pacientes com fibromialgia. Essas alterações podem ser o resultado de stress prolongado grave. Depressão maior e transtornos de ansiedade, especialmente transtorno de estresse pós-traumático, são comorbidades comuns. Dentre os vários prováveis responsáveis pela dor constante estão problemas no sistema dopaminérgico, no sistema serotoninérgico, no hormônio de crescimento, no funcionamento das mitocôndrias e/ou no sistema endócrino.

A fibromialgia acomete cerca 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais, e as mulheres são 5 a 9 vezes mais afetadas do que os homens. A idade predominante do aparecimento dos sintomas oscila entre os 20 e os 50 anos.

Hasset A. L. e col. publicaram um estudo em Appl Psychophysiol Biofeedback (2007) 32:1–10 DOI 10.1007/s10484-006-9028-0 sobre o uso do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca em pacientes com fibromialgia. Os autores afirmam que houve diminuição significativa da depressão e da dor e melhora funcional, desde a primeira sessão até 3 meses de seguimento. Esses dados sugerem que o biofeedback da variabilidade de frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês) pode ser um tratamento útil para a fibromialgia, mediada por alterações do SNA.

Já existe disponível no Brasil uma ferramenta complementar integrativa de biofeedback VFC, o cardioEmotion. Para saber mais sobre esta ferramenta e como ela pode ajudar psicólogos, psiquiatras e pacientes a entrar em coerência cardíaca e evitar as piores consequências do estresse crônico, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.


Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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