Efeitos do biofeedback VFC sobre atletas após lesões musculo esqueléticas
Este estudo piloto de Rollo S. e col. foi publicado no International Jounal of Sports and Exercise Medicine em 15 de dezembro de 2017, 3:081. doi. org/10.23937/2469-5718/1510081.
Resumo
Contexto
Em esportes, a ocorrência de lesões é quase inevitável e o processo de reabilitação pode afetar as emoções dos atletas e contribuir para um sofrimento psicológico.
Objetivo
Examinar os efeitos do treinamento pelo biofeedback VFC (variabilidade da frequência cardíaca, ou HRV em inglês) sobre o catastrofismo da dor e sobre as variáveis da resposta psicológica dos atletas lesionados. Como verificação da manipulação sobre os efeitos do biofeedback VFC sobre os índices psicológicos dos atletas, incluindo o domínio da frequência da VFC e a frequência respiratória também foram avaliados.
Delineamento
Um ensaio clínico piloto randomizado e controlado realizado no laboratório da Universidade de Western Ontario, Canadá. Os participantes foram 28 atletas (idade média 20,82 ± 3,41 anos de idade, sendo 19 deles do sexo masculino), que tiverem lesão esportiva musculoesquelética moderada a grave, e que foram submetidos a reabilitação. Eles foram randomizados num grupo experimental, que recebeu treinamento pelo biofeedback VFC, outro que recebeu placebo, ou condições que serviram como controle.
Os participantes do grupo experimental receberam seis sessões de treinamento através do biofeedback VFC durante um período de três semanas.
As principais medidas foram as respostas psicológicas às lesões esportivas, o catastrofismo da dor e os índices psicológicos, que foram avaliados na situação basal, e após as semana 1, 2 e 3 após a intervenção.
Resultados
Foram observados efeitos significativos do treinamento sobre da frequência respiratória e a baixa frequência da VFC em repouso a favor do grupo experimental.
Em relação ao catastrofismo da dor, e às respostas psicológicas às lesões esportivas, as diferenças ente os grupos no decorrer do tempo foram não significativas; entretanto, os efeitos variaram de médios a grandes e, consistentemente, favoreceram o grupo experimental (η2 variação 0,06 – 0,13). Apenas o isolamento atingiu significância, com grande efeito em favor do grupo experimental (p = 0,024, η2= 0,17).
Associações significativas e positivas foram verificadas entre a mudança da frequência respiratória em repouso e mudanças da ruminação, da ampliação, da devastação, da inquietação e do isolamento.
Conclusão
As evidências preliminares indicam que o treinamento pelo biofeedback VFC pode ser uma intervenção promissora para melhorar o catastrofismo da dor e as respostas psicológicas dos atletas lesionados durante o processo de reabilitação.
Um grande estudo adequadamente poderoso, randomizado e controlado está garantido.
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Prof. Dr. Marco Fabio Coghi
Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Clínica e Escola.
Prof.ª Silvana P. Cracasso
Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Clínica e Escola.
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