Hipertensão arterial, estresse e biofeedback
Este post destaca um artigo de Douglas Carroll e col., publicado em Psychophysiology, 49, 1444-1448 em 2012, com o título “Increased blood pressure reactions to acute mental stress are associated with 16-year cardiovascular disease mortality” (O aumento das reações da pressão arterial ao estresse mental agudo está associado à mortalidade por doenças cardiovasculares após 16 anos).
Este estudo examinou 431 participantes do estudo West of Scotland Twenty-07. Os participantes tinham 63 anos de idade na época do teste de estresse, que envolveu a medida da pressão arterial durante um período basal e durante estresse mental.
Os participantes foram então acompanhados durante os 16 anos seguintes, nos quais 38 deles morreram por doenças cardiovasculares. A reação da pressão arterial ao estresse foi positivamente associada à mortalidade por doenças cardiovasculares; em outras palavras, quanto mais exagerada foi a resposta pessoal ao estresse, maior foi a probabilidade de morte por doenças cardiovasculares durante os 16 anos seguintes.
Os autores concluíram que os efeitos a longo prazo da reatividade exagerada ao estresse pareceram ter um efeito erosivo sobre o sistema cardiovascular, contribuindo portanto para um maior risco de doenças cardiovasculares.
Diversos estudos já comprovaram a utilidade do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês) para a redução dos efeitos do estresse sobre a pressão arterial. De fato, o treinamento por meio do biofeedback VFC, que permite atingir a coerência cardíaca, é capaz de reduzir os efeitos do estresse sobre a pressão arterial, e, consequentemente, reduzir o risco cardiovascular.
Já existe disponível no Brasil uma ferramenta complementar-integrativa de biofeedback VFC, o cardioEmotion, que permite controlar a atividade do sistema nervoso autônomo, normalmente controlada automaticamente. Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.
O cardioEmotion pode ser muito útil para psicólogos e psiquiatras no tratamento de pacientes, cuja resposta exagerada ao estresse leva à hipertensão arterial, e a um maior risco de doenças cardiovasculares.
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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
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