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A inteligência cardíaca – continuação

A inteligência cardíaca – continuação

Como escrevi no post anterior, irei descrever o começo da minha experiência pessoal com o cardioEmotion e os resultados que obtive.

Inicialmente, eu participei na NPT de algumas aulas dadas pelo Prof. Marco F. Coghi a grupos de psicólogos e a alguns psiquiatras sobre o cardioEmotion, desde a teoria inicial sobre o funcionamento desta ferramenta, até o uso prático na clínica diária.

A seguir, eu comecei a treinar algumas habilidades de autorregulação, com o objetivo de atingir a coerência cardíaca (escreverei mais sobre a coerência cardíaca num próximo post).

Este treinamento consistiu de exercícios respiratórios e mentais, estes últimos relacionados às emoções. Procurei desenvolver estas habilidades no decorrer de aproximadamente duas semanas, praticando 15 a 20 minutos diariamente.

É importante salientar que eu tomo regularmente um betabloqueador (atenolol), que impede que o traçado mostrado pelo cardioEmotion seja semelhante ao visto em pessoas que não tomam este tipo de medicação.

Além disso, também é importante informar que eu tenho 78 anos de idade e que sou hipertenso controlado com medicação (valsartana + hidralazina + atenolol), tenho diabetes mellitus tipo 2 controlada (insulina + glimepirida) e tenho insuficiência pancreática, em virtude de uma pancreatite crônica, cuja origem é impossível determinar e que me obriga a tomar cápsulas de pancreatina junto com a alimentação.

Após este período de treinamento, eu consegui reduzir, através da autorregulação, a minha frequência cardíaca (FC), que não é alta, em virtude da ação do betabloqueador; consegui também reduzir a minha pressão arterial (sistólica e diastólica), cuja consequência foi a diminuição da dose da medicação anti-hipertensiva, para obter os mesmos níveis pressóricos. Eu consegui também reduzir a minha glicemia de jejum, o que resultou na diminuição da dose de insulina glargina necessária para manter a mesma glicemia, após 8 horas de jejum.

A minha FC atual em repouso fica em torno de 60 batimentos por minuto, a minha PA em repouso é 120 x 80 mmHg e a minha glicemia após 8 horas de jejum fica entre 90 e 100 mg/dL.

Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível para auxiliar no tratamento da ansiedade? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.


Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

Comentários: 1

  1. Carlos Ossola disse:

    Antes de adormecer converse com seu coração como se fosse alguém, um amigo. Agradeça a ele por estar batendo há tantos anos e peça que continue assim outros tantos anos. Eu converso com o meu e algumas vezes ele conversa comigo. Sim senhor! Conversa comigo por telepatia. E sempre me conforta dizendo que, por ele, duraria eternamente mantendo minha vida. Mas a boa notícia que me deu, é que ele também tem uma alma. Sim, o coração carnal tem um coração espiritual que continua batendo depois que o corpo da gente cumpre a validade. E o espiritual bate pra sempre. Eu amo de paixão o meu coração. E você?

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