Rua Vieira de Morais, 1111 - Campo Belo | SP
11 5561-9546
contato@nptronics.com.br

Moderando a adaptação laboratorial com o uso do dispositivo de biofeedback da variabilidade cardíaca

Moderando a adaptação laboratorial com o uso do dispositivo de biofeedback da variabilidade cardíaca

Este é um estudo realizado por Matthew R. Ebben, Vadim Kurbatov e Charles P. Pollak, que foi publicado na Appl Psychophysiol Biofeedback DOI 10.1007/s10484-009-9086-1.A dificuldade de dormir é um problema comum nos laboratórios de sono. Isto afeta os polissonogramas, que são usados como uma ferramenta clínica para investigar patologias do sono, ou como uma variável em pesquisas. A meta deste estudo foi usar um dispositivo portátil de biofeedback cardíaco (HRV) para melhorar a qualidade do sono no laboratório.

Dez sujeitos sem história de distúrbios do sono foram randomizados para o aparelho de biofeedback cardíaco (HRV) ou para ficar sem tratamento. Uma escala de distúrbio do sono, baseada em eficiência para dormir, latência REM (rapid eye movement), minutos de sono no estágio 1 e início do despertar depois do sono foi criada para avaliar as diferenças entre esses dois grupos.

Os sujeitos de grupo de biofeedback cardíaco (HRV) tiveram contagens significativamente mais baixas de distúrbios do sono que os do grupo controle (p = 0,003). A latência do sono não melhorou.

A conclusão foi que o biofeedback cardíaco (HRV) melhorou significativamente a qualidade do sono, em comparação com o grupo controle. Isto sugere que o biofeedback cardíaco (HRV) pode ser uma ferramenta eficaz para ajudar a reduzir o efeito da primeira noite em estudos noturnos realizados em laboratórios do sono.

Resumindo, este estudo mostra que o uso de um dispositivo de biofeedback cardíaco (HRV) pode melhorar a qualidade do sono em participantes normais. Entretanto, para melhor avaliar a maneira como o biofeedback cardíaco (HRV) reduz o efeito da primeira noite, é necessário realizar um ensaio em múltiplas noites para comparar a primeira noite no laboratório com o biofeedback cardíaco (HRV) com as noites subsequentes sem o biofeedback cardíaco (HRV).

Também seria útil investigar a capacidade do biofeedback cardíaco (HRV) para reduzir o efeito da primeira noite em populações com patologias, que são normalmente estudadas em laboratório, tais como os pacientes com apneia obstrutiva do sono. Além disso, em virtude do tamanho da amostra usada neste estudo ser pequeno, um estudo em maior escala é necessário para confirmar estes achados.

Você pode acessar o texto completo deste estudo clicando aqui.

Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotionclique aqui para inscrever-se no curso “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”. Você irá aprender sobre:

✔ A neurociência associada aos transtornos de stress e ansiedade, os principais centros neurais envolvidos, as reações fisiológicas, as conexões entre a mente e o corpo, a fisiologia associada à estados de ansiedade e suas manifestações;

✔ O uso do biofeedback como ferramenta complementar-integrativa na avaliação, acompanhamento e tratamento, habilitando o profissional a usa-lo clinicamente;

✔ As modernas teorias da emoção que explicam o comportamento psicológico e sua implicação na saúde física e social. Veremos de C. Darwin e W. James à A. Damásio, J. LeDoux, S. Porges, R. Davidson.

Tudo explicado de maneira clara, de simples compreensão e assimilação.

Não perca tempo, pois as vagas são limitadas. Inscreva-se já e garanta a sua vaga!


Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

Fale conosco
Olá, como podemos te ajudar?
Olá, como podemos te ajudar?