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Os sistemas energéticos da terra e a saúde e o comportamento humanos

Os sistemas energéticos da terra e a saúde e o comportamento humanos

Este artigo é parte de uma pequena série sobre coerência global.

Cada célula do nosso corpo está banhada em ambientes externo e interno de forças magnéticas invisíveis, que flutuam. Em virtude das flutuações dos campos magnéticos poderem afetar virtualmente todos os circuitos dos sistemas biológicos, os ritmos fisiológicos humanos e os comportamentos globais não estão apenas sincronizados com a atividade solar e geomagnética, como as perturbações destes campos podem criar efeitos adversos sobre a saúde e o comportamento humanos.

Pesquisa de Burch e col. e de Rapoport e col. fornece evidências de que os níveis de melatonina são reduzidos durante um aumento da atividade solar e geomagnética. O câncer, doenças neurológicas, doenças cardíacas agudas e infarto do miocárdio, entre outras, como também a aceleração do envelhecimento estão todos relacionados a níveis muito baixos de melatonina.

Além disso, medidas clínicas identificaram mudanças significativas da pressão arterial (PA), da agregação plaquetária e da coagulação, além da presença de arritmias cardíacas e de alterações da variabilidade da frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês), todos influenciados por baixos níveis de melatonina, durante aumentos da atividade de eventos geomagnéticos.

Os padrões eletrocardiográficos, a frequência cardíaca (FC) e os tempos de reação foram medidos num grupo de pessoas por Doronin e col.. Estes autores notaram que oscilações do campo magnético tiveram a mesma periodicidade que os ritmos alfa monitorados pelo EEG. Isto confirma que mudanças em todo o corpo ocorrem em conjunto com a atividade geomagnética, o que é refletido nas alterações dos ritmos cardíaco e cerebral.

Em virtude do cérebro ser um órgão sensível aos impulsos eletromagnéticos, as mudanças da atividade geomagnética parecem alterar as respostas das ondas cerebrais e dos neurohormônios. As tempestades eletromagnéticas também estão relacionadas a efeitos sobre a saúde humana e à morte. Ritmos alterados no EEG foram observados por Belov e col.. Enquanto que oscilações magnéticas de baixa frequência (por volta de 3 hertz) tiveram um efeito sedativo, oscilações mais fortes, em torno de 10 hertz, estressam e estimulam as pessoas.

Maior atividade solar pode perturbar o ritmo biológico dos seres humanos e exacerbar doenças existentes. Todavia, desvios que são observados em alguns indivíduos, podem ser causados pela sua capacidade de adaptação. O aumento da atividade solar e geomagnética também está correlacionado a um aumento significativo de infartos do miocárdio e à incidência de morte, de infarto do miocárdio não fatal e a um aumento de 30 a 80% das internações hospitalares por causa de doenças cardiovasculares, de morte cardiovascular, de depressão, de distúrbios mentais, de tentativas de suicídios, de homicídios e de acidentes de tráfico.

Em alguns estudos, foi observada queda da taxa de natalidade e aumento da taxa de mortalidade durante aumento da atividade solar e geomagnética. Também foram desencadeados ataques de enxaqueca.

Independentemente, Persinger e Halberg mostraram que crimes de guerra e crimes comuns foram correlacionados a frequências magnéticas em pulsações contínuas, que podem afetar o sistema cardiovascular humano, pois, estas frequências estão numa faixa comparável à do sistema cardiovascular humano e aos seus ritmos.

Um estudo realizado na Índia, em animais e em seres humanos, demonstrou que tanto os seres humanos como os animais podem ser afetados por estas frequências. Estes experimentos mostraram alterações de parâmetros eletrofisiológicos, neuroquímicos e bioquímicos. Os sujeitos do estudo tiveram confusão, inquietação e falta de uma sensação de bem estar, quando sujeitos a um campo magnético, e alguns deles também se queixaram de cefaleias. É importante notar que de todos os sistemas corporais estudados, os ritmos cardíacos e cerebrais parecem ser mais fortemente afetados pela mudança das condições geomagnéticas.

Historicamente, muitas culturas acreditam que o seu comportamento coletivo pode ser influenciado pelo sol e outros ciclos e influências externas. Essa crença tem provado ser verdadeira. Numa maior escala social, o aumento da violência, da taxa de crimes, da inquietação social, das revoluções e da frequência de ataques terroristas está ligado ao ciclo solar e às perturbações resultantes do campo geomagnético. A primeira evidência científica disto foi fornecida por Alexander Tchijevsky, um cientista russo, que notou que as batalhas mais severas da Primeira Guerra Mundial ocorreram em períodos coincidentes com picos das manchas solares. Ele realizou um meticuloso estudo comparando a história humana global desde 1749 até 1926, com os ciclos solares neste mesmo período.

Fonte: https://www.heartmath.org/research/science-of-the-heart/global-coherence-research/

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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