A síndrome de “burnout” nas mães
O vídeo abaixo foi postado no Facebook, pelo site Boa Mente.
Segundo o vídeo, cada dia mais, mães são afetadas por essa síndrome. No vídeo, podemos ver o depoimento de uma mãe que se sente cansada, exausta, sem vontade de fazer as coisas, e que sua única vontade é se jogar na cama e não ser incomodada, pois se sente deprimida, queimada e destruída.
Estes são sintomas da chamada síndrome de “Burnout”. Esta síndrome se manifesta pelo fato da pessoa estar sob estresse por um longo período de tempo. Segundo o vídeo, ela não se manifesta apenas em mães, mas também em profissionais, principalmente os da saúde, como médicos e enfermeiras, causando insônia, dores de cabeça, dores estomacais e ainda depressão, ansiedade e ataques de pânico.
Quero relatar um caso ocorrido com a esposa de um sobrinho, que, recentemente, deu à luz uma menina e tudo corria bem, quando aconteceram duas coisas simultaneamente: o marido, jogando futebol no fim de semana, rompeu parcialmente um tendão de Aquiles e teve que ficar com perna imobilizada por 45 dias, e a menina recém-nascida começou a chorar muitas vezes por dia, entre as mamadas (fome ou cólica?). A mãe teve que enfrentar uma situação muito cansativa, pois, até então contava com uma boa ajuda do marido. Mas, chegou um momento em que ela pediu socorro para a família; ela disse que estava muito cansada e até com medo de dar algum remédio errado para a recém-nascida. Literalmente, ela disse que precisava dormir por um dia ou dois, para se recuperar.
É por isso que é muito importante cuidar do seu bem-estar, como cita o vídeo. Em sua fase de mãe, não se deixe levar pelo sentimento de que é necessário fazer tudo. Como dito no vídeo, “peça ajuda de seus familiares para que cuidem de seus filhos por alguns momentos, enquanto você vai se divertir com amigas, ou fazer exercícios para relaxar” e ainda “Se você se sentir oprimida pelo estresse, abra espaço e reassuma o controle da sua vida. Não é bom exigir demais de si mesma”.
Já vimos que este tipo de situação, que resulta de estresse continuado, responde bem ao feedback da variabilidade da frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês), como, por exemplo, é demostrado no livro “Executive Burnout, Eastern and Western Concepts, Models and Approaches”, de Radha R. Shama e Cary L. Cooper.
Neste livro, os autores mencionam que “foi em 1960, que muitos procedimentos laboratoriais foram usados para treinar pessoas a alterar a sua frequência cardíaca e outros processos que, até então, eram considerados totalmente involuntários. Como outras técnicas de relaxamento anteriormente mencionadas, que nos faz acreditar que as pessoas possam ser treinadas para controlar processos fisiológicos involuntários, como a frequência cardíaca, a pressão arterial, que aumentam quando as pessoas são submetidas a estresse”.
“Muitos problemas, como enxaqueca e asma podem ser controlados com eficácia através desta técnica”.
Já existe no Brasil uma ferramenta complementar-integrativa, de biofeedback VFC, o cardioEmotion. Para saber mais sobre o cardioEmotion, baixe gratuitamente o ebook “Como tornar visível o invisível”, e/ou inscreva-se para fazer o curso que tem o mesmo título, ministrado pela Neuropsicotronics (NPT). O próximo curso ocorrerá no Rio de Janeiro, nos dias 09 e 10 de dezembro.
—
Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
Comentários