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Usos do biofeedback cardíaco na recuperação de abuso de álcool e de drogas

Usos do biofeedback cardíaco na recuperação de abuso de álcool e de drogas

Este artigo é um extrato de uma publicação cujos autores Marco F. Coghi e Priscila F. Coghi são diretores da Neuropsicotronics Ltda. (www.cardioemotion.com.br)

Durante o processo de recuperação de sujeitos adictos é comum verificar a recaída no vício. Isso se deve à grande fissura desenvolvida pela repetição do uso do agente químico. A fissura, por sua vez, gera elevado nível de estresse e de ansiedade, levando o sujeito à recaída. Portanto, a redução do estresse e da ansiedade podem ser fatores determinantes na manutenção do estado de abstinência.

Treinamentos realizados com aparelhos de biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca (biofeedback de HRV ou biofeedback cardíaco) têm demostrado benefícios na redução do estresse e da ansiedade em não drogados e em drogados.

Na busca de melhor eficácia no tratamento de dependentes químicos, várias estratégias têm sido testadas com maior ou menor grau de sucesso, como o uso de fármacos psicoativos, a psicoterapia e a espiritualidade (Williams & Thayer, 2009).

Mais recentemente, o uso de aparelhos de biofeedback cardíaco tem demostrado ser uma poderosa ferramenta auxiliar no tratamento de dependentes químicos, aumentando a aderência aos tratamentos (Khodik, 2013; Eddie, 2014, Eddie, 2015). O álcool e as drogas deprimem a HRV (reduzem a saúde global).

Com o uso do biofeedback os pacientes percebem que a HRV mais baixa pode evidenciar suas fadigas de autorregulação. É uma oportunidade de aprendizagem e uma fonte de motivação: o biofeedback cardíaco é útil para aumentar a autoconsciência, aumentando a motivação e a adesão ao tratamento, portanto, minimizando os riscos de recidiva (Segerstrom & Solberg Nes, 2007).


Rangé & Marlatt (2008) demostraram que os determinantes da recaída em dependentes químicos (alcoólatras, fumantes, viciados em heroína), bem como em jogadores compulsivos e indivíduos em dieta, são de origens intrapessoais e interpessoais. No primeiro caso, 35% dos determinantes estão relacionados às emoções negativas e 11% a desejos e tentações. Dos determinantes interpessoais, sobressai a pressão social (20%) e os conflitos interpessoais (16%).

Um esforço individual para autorregular o afeto positivo e negativo é central ao desenvolvimento e manutenção do tratamento de transtorno de abuso de substâncias. Os indivíduos adictos experimentam alta intensidade emocional, alta instabilidade emocional, baixa tolerância ao estresse, dificuldade de regular o afeto. A autorregulação, a capacidade de mudar ou inibir pensamentos, emoções, impulsos ou outros comportamentos, tem uma função fundamental sobre os indivíduos com problemas sociais (Baumeister, 1994). Uma autorregulação ineficaz é preditiva de baixa saúde emocional e física, além de outros problemas de vida.

Khodik (2001) declara que “não é surpreendente que haja uma evidência esmagadora demonstrando uma ligação entre maior autorregulação emocional, autocontrole sobre a fissura, maior senso de auto eficácia, menor uso de drogas, menores taxas de criminalidade, menores taxas de delinquência e comportamentos saudáveis significativamente melhorados”.

Para Thurstone & Lajoie (2013) são necessárias estratégias para melhorar os resultados do tratamento de abuso de substâncias em adolescentes. Dos que estavam em tratamento ambulatorial, 80% continuam a usar drogas e, em tratamento residencial, 88% têm recidiva em seis meses.

Willians e Thayer (2019) sugeriram que “os clínicos devem considerar, em suas intervenções, a ativação e o fortalecimento da autorregulação do cliente através de modalidades ‘mente-corpo’: terapias cognitivo-comportamentais (TCC), meditação mindfulness (atenção plena) e biofeedback cardíaco”.

A autorregulação por biofeedback da HRV na promoção e adequação emocional e espiritual no tratamento de adição de álcool foi estudado por Khodik (2013), mostrando a importância de ferramentas complementares-integrativas no tratamento de pacientes em recuperação de abuso de drogas.

Eddie (2015) demonstra que o biofeedback da HRV possui uma sólida fundamentação teórica, entrega e analisa seu potencial para o tratamento de transtornos por abuso de substâncias.

Segundo Cambri (2008), baixa HRV é encontrada em diversas patologias, como estresse, Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), ansiedades, fobias, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Espectro de Autismo, depressão, baixa capacidade de socialização, insônia. É também associada a fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial sistólica e diastólica, hiperglicemia, hipersinsulinemia, elevação nos níveis de colesterol total e lipoproteínas de baixa densidade (LDL), redução nos níveis de lipoproteínas de alta densidade (HDL), aumento do nível sanguíneo dos triglicerídeos, obesidade em indivíduos diabéticos. HRV muito baixa é preditiva de propensão para a morte súbita cardíaca.

De acordo com Karpyak (2014), a HRV reduzida está associada ao estresse e à deterioração de condições médicas e psiquiátricas, ao passo que a HRV aumentada é associada à resposta favorável ao tratamento e à recuperação. O consumo de álcool causa redução da HRV parassimpática e aumento da simpática em não alcoólatras e em usuários crônicos de álcool.

Thurstone & Lajoie (2013) estudaram o uso do biofeedback cardíaco em tratamento de abuso de substâncias em adolescentes. Eles relataram que o estresse psicossocial é um fator importante na manutenção e na recaída do uso de substâncias. Um estudo com 2031 sujeitos, na faixa etária de 16 a 24 anos de idade, indicou que 56% deles tinham usado maconha um mês antes para lidar com o estresse diário. Outro estudo em 81 adolescentes, com idades entre 13-18 anos, seguidos durante seis meses pós-tratamento, mostrou que 67% dos que recaíram, relatavam um evento estressante pouco antes da recaída. Os autores concluíram que os resultados do tratamento podem ser melhorados através de intervenções que ajudam os adolescentes a lidar com o estresse.

Portanto, o biofeedback cardíaco pode ser uma boa intervenção para esta população, pois reduz o estresse em adolescentes sem o abuso de drogas.

Em conclusão, o uso do biofeedback cardíaco no tratamento de pacientes com transtornos de abuso de drogas pode ser uma opção na reabilitação, para reduzir o estresse, a ansiedade e para aumentar a HRV, ajudando a evitar a fissura e as recaídas.

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Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível para auxiliar no tratamento da ansiedade? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.

0 6 de dezembro de 2016
Biofeedback CardíacoDependência Quimica

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