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Biofeedback cardíaco como estratégia para controlar a ansiedade ligada a competições: um estudo de caso

Biofeedback cardíaco como estratégia para controlar a ansiedade ligada a competições: um estudo de caso

O biofeedback cardíaco (HVR) é uma abordagem relativamente nova para ajudar atletas a controlar o estresse das competições. Para investigar mais este fenômeno, um estudo de caso examinou o impacto do biofeedback cardíaco sobre o humor, a fisiologia e o desempenho esportivo de um golfista de 14 anos de idade.

Este golfista foi uma vez por semana a um laboratório universitário para 10 sessões consecutivas de treinamento com o biofeedback cardíaco, através de um protocolo previamente descrito por Lehrer, Vaschillo e Vaschillo.

Aumentos agudos da HVR (Heart Rate Variability = Variabilidade da Frequência Cardíaca) total, a HVR de baixa frequência, e amplitude da oscilação de 0,1 Hz foram observados durante a prática do biofeddback cardíaco. Este efeito tornou-se mais forte ao longo das sessões, sugerindo aumentos de ganho no barorreflexo. Depois do treinamento, o golfista atingiu o seu recorde pessoal num campo de 18 buracos, e a sua contagem média (número de tacadas para completar os 18 buracos) foi 15 tacadas abaixo da sua contagem prévia. O golfista não recebeu instruções relacionadas ao golfe durante o treinamento com o biofeedback cardíaco. Os resultados deste estudo de caso sugerem que o treinamento com o biofeedback cardíaco pode ajudar o atleta a controlar o estresse relacionado às competições e/ou melhorar a sua função neuromuscular.

Conclusões

O objetivo geral deste estudo foi demonstrar que o biofeedback cardíaco é um método viável para melhorar o desempenho de golfistas, talvez por diminuir a ansiedade gerada pela competição. Um entendimento detalhado do participante e do desempenho psicológico, fisiológico e esportivo relacionados a estes achados foram apresentados para destacar a utilidade desta abordagem em jovens atletas.

Dentro do objetivo geral, foram descritos diversos aspectos da metodologia, que incluíram a) o delineamento do estudo, b) o formato e a estrutura das sessões e c) as medidas para a avaliação das mudanças do desempenho emocional, fisiológico e esportivo.


Os dados acumulados sugerem que o treinamento pelo biofeedback cardíaco pode ter melhorado a capacidade do golfista para controlar o estresse e aumentado a sua capacidade de obter um desempenho ótimo durante uma competição.

O biofeedback cardíaco provocou oscilações da ressonância no sistema cardiovascular e, aparentemente, normalizou a regulação autonômica. Como tal, estas técnicas podem ter sido responsáveis pela obtenção de melhorias substanciais do humor e da autoconfiança do atleta, reduzido os efeitos do estresse experimentado durante a competição e melhorado o seu desempenho esportivo.

Espera-se que os benefícios potenciais do biofeedback cardíaco para atletas de várias idades e níveis de habilidade sejam investigados através de estudos controlados, para definir o(s) mecanismo(s) de ação e avançar o desenvolvimento de medidas estratégicas e de métodos para implantar o biofeedback cardíaco em atividades esportivas.

Se você quiser saber mais detalhes sobre este estudo de caso, clique aqui.

No Brasil existe o biofeedback cardíaco cardioEmotion que é produto nacional desenvolvido no centro de inovação da Universidade de São Paulo.

Para saber mais sobre esta poderosa ferramenta em detalhes e como você poderá usa-la para beneficiar os seus clientes/pacientes baixe gratuitamente o e-book “BIOFEEDBACK – Uma poderosa ferramenta para psicólogos e psiquiatras” clicando aqui.

Os autores do e-Book são:

Priscila Fernandes Coghi, Psicóloga, pós-graduanda em Neuropsicologia pela Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (EMUSP), diretora da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Marco Fabio Coghi, Fisioterapeuta pós-graduado, professor do curso de pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), diretora da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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