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Biofeedback Cardíaco pode auxiliar no tratamento do estresse em médicos

Biofeedback Cardíaco pode auxiliar no tratamento do estresse em médicos

O Jornal do CREMESP (Conselho regional de Medicina do Estado de São Paulo) publicou na edição no 347, de maio de 2017, na página 5, uma reportagem com o título “Cremesp amplia assistência em saúde mental para os médicos”.

Ainda na mesma edição, na página 4, está outra reportagem com o título “Tentativas de suicídio entre estudantes de medicina rompem silêncio sobre o tema”, seguida pelo subtítulo “Estresse, isolamento social e falta de diálogo podem estar na origem das tentativas de por fim a própria vida”.

Para o médico psiquiatra do Instituto de Psiquiatria da USP, Dr. Arthur Danila, entre os fatores que podem ter desencadeado esses eventos estão as mudanças das relações interpessoais da sociedade – mais frágeis e transitórias – e a falta de diálogo entre a direção, professores, alunos e a própria família. Segundo ele, se por um lado a Internet e as redes sociais aproximam as pessoas, por outro, as afastam.

Para o também psiquiatra e Presidente do CREMESP, Dr. Mauro Aranha, é importante que a sociedade veja o médico como um profissional interessado, competente e acolhedor, mas não infalível, pois, as idealizações excessivas implicam sobrecarga emocional ao profissional e não resultam em benefício para o paciente.

Ainda este artigo menciona que o principal fator de risco é a dificuldade de lidar com o cotidiano. Colapso da capacidade de lidar com o estresse da vida está entre as principais causas.

Eu sou médico, formado pela Faculdade de Medicina da USP há mais de 50 anos e, na turma imediatamente seguinte à minha, o melhor aluno da turma suicidou-se.

Nessa época, o estresse no trabalho não era muito diferente do que é hoje; apenas para dar um exemplo, nos meus primeiros anos após a conclusão da residência médica, eu trabalhava no Hospital das Clínicas da FMUSP no período da manhã; à tarde, trabalhava em outro hospital na Vila Mariana, após o que, dois dias por semana, eu guiava o meu glorioso fusquinha (ano 1962) até Mairiporã, onde trabalhava até tarde da noite, voltando para São Paulo, entre 11 horas da noite e meia-noite. Nos demais 3 dias úteis da semana, após sair do hospital na Vila Mariana, eu me dirigia a outro hospital onde, frequentemente, trabalhava até 9 ou 10 horas da noite, atendendo pacientes no ambulatório e ajudando cirurgias. Vida agitada. Tudo isto, sem falar nos plantões nos fins de semana.

Algo que sempre me incomodou, foi o fato que, em todo o curso médico, não havia uma só aula sobre a atividade do médico e o seu relacionamento profissional e emocional com os pacientes, e como se proteger dos fatores estressantes da profissão.

Hoje, aos 78 anos de idade, eu ainda trabalho pelo menos 40 horas por semana, e percebo claramente que eu sobrevivi tanto tempo sem depressão ou infarto do miocárdio, sem recorrer ao álcool ou outras substâncias por que, felizmente, aprendi por instinto a me defender do estresse, o que não aconteceu com dois grandes amigos e colegas, que morreram precocemente (um deles vitimado por um infarto do miocárdio fatal, enquanto fazia uma corrida matinal, e outro vítima de hipertensão arterial associada a diabetes tipo 2).

Concluindo, eu sugiro que este tema seja incorporado ao currículo do curso médico e de outros cursos universitários, nos quais o estresse representa um grande fator de risco para a saúde. Estes profissionais precisam aprender a se defender do estresse, e, uma das melhores maneiras de fazer isto é através do estudo deste tema, e de aprender uma maneira moderna e eficaz de conviver com esta condição, para minimizar os seus efeitos sobre a saúde.

Para tanto, baixe gratuitamente o e-book “Como tornar visível o invisível” e veja os benefícios para a saúde de aprender a atingir a coerência cardíaca, através do biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca.

Veja o que pode ser conseguido usando o cardioEmotion, uma ferramenta complementar integrativa que ensina como se defender do estresse e das suas consequências.

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O objetivo do curso é capacitar e prover subsídios teóricos e práticos associados a outras técnicas terapêuticas integrativas complementares ao biofeedback. Ampliar o repertório clínico do terapeuta, integrando conhecimentos da neurociência, neurofisiologia das emoções e comportamento. Trazer subsídios para melhor manejo das emoções.

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