Novas opções de tratamento de depressão
No domingo passado, eu assistia ao programa Manhattan Connection no canal Globo News quando foi entrevistado o Psiquiatra Dr. Guido Boabaid May, brasileiro de Florianópolis, que falou sobre novas opções para diagnóstico e tratamento de depressão.
O Dr. Guido Boabaid May disse que a incidência geral de depressão numa dada população varia entre 6 a 8% dela.
A entrevista começou com uma breve descrição de como a depressão e problemas a ela relacionados (ansiedade, estresse, etc.) eram historicamente tratados até recentemente. Há diversos tratamentos existentes há muito tempo, dentre eles diversos fármacos e procedimentos não farmacológicos, como por exemplo, psicoterapia.
A escolha do método era geralmente baseada na experiência do profissional (psicólogo/psiquiatra) consultado; todavia, vários pacientes se queixavam de resultados não satisfatórios, o que, frequentemente, resultava em tentativas para obter melhores resultados trocando o tratamento em curso por outra opção existente, nem sempre com sucesso.
O Dr. Guido Boabaid May falou então sobre um novo método diagnóstico, que tem por objetivo melhorar a eficácia da escolha da opção terapêutica, com base num novo teste diagnóstico, chamado Perfil Farmacogenético. Este teste faz um perfil do DNA dos pacientes e, segundo o autor, permite uma escolha terapêutica mais individualizada. Então, disse o entrevistado, isto possibilita uma escolha mais personalizada, menos empírica do tratamento, em função do DNA de cada paciente.
Na realidade, esta seria uma situação ideal, pensando no antigo ditado “cada caso é um caso”.
Como sabemos, a depressão foi classificada em endógena, causada por distúrbios ligados à situação hereditária de cada paciente, e exógena, que dependia mais de fatores ambientais, como estresse crônico. Frequentemente, há uma mistura de ambas as coisas, com predomínio de uma ou de outra.
Um avanço indiscutível no tratamento da depressão foi o desenvolvimento de técnicas relacionadas ao biofeedback da variabilidade da frequência cardíaca (VFC, ou HRV em inglês). Há diversos casos nos quais profissionais (psicólogos/psiquiatras) são obrigados a recorrer a determinadas técnicas para identificar as causas em certos indivíduos, que nem sempre são aparentes, ou fáceis de serem identificadas.
Entre as técnicas de biofeedback VFC, destaca-se o emprego do cardioEmotion, que é uma ferramenta complementar-integrativa desenvolvida no Brasil pela Neuropsicotronics, em parceria com a USP.
Muitos psicólogos e psiquiatras já estão usando o cardioEmotion com sucesso, o que permite treinar os pacientes para atingir um estado de coerência cardíaca.
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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.
Comentários: 1
Boa tarde, quanto a entrevista do Dr.Guido, se eu entendi, a assunto sobre a etiologia da depressão não muda em nada do que já se tem conhecimento apenas à analise do do DNA no entanto entendo que está nos mesmo fundamentos do Dr.Aron Bek, e em relação ao quantitativo de portadores, esse é o que afirma a OMS, toda forma no entendimento do Dr. só uma solução farmacológica para cada caso, o que se contra ponhe o que afirma os exames de Neuro – Imagem, que ver as Técnicas Pscoterápicas tão eficazes quanto as intervenções farmacológicas.
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