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O biofeedback cardíaco como ferramenta complementar para psicólogos e psicanalistas

O biofeedback cardíaco como ferramenta complementar para psicólogos e psicanalistas

O biofeedback cardíaco (cardiovascular) é uma poderosa ferramenta complementar-integrativa para psicoterapeutas. Avalia a atividade do sistema nervoso autônomo (SNA), bem como a influência exercida pelo sistema límbico – sistema das emoções – por meio da frequência cardíaca (FC).

A ativação de processos emocionais intensos desencadeia uma série de respostas fisiológicas imediatas mediadas pelo SNA e que podem gerar sintomas como taquicardia (alta FC), taquipneia (alta frequência respiratória), dor no estômago e diarreia, entre outros sintomas simpaticotônicos.

Quando ocorre a redução da hiper-reatividade do corpo amigdaloide (amígdala do hipocampo) – núcleo neural relacionado ao medo, memórias aversivas e à sobrevivência – esses efeitos são automaticamente reduzidos. O uso do biofeedback pode contribuir sobremaneira para acompanhamento e evolução do paciente.

Como já mencionamos anteriormente, em fevereiro de 2014, o psicólogo Stephen Porges, professor de Psiquiatria da Universidade Carolina do Norte, recebeu o Prêmio Pesquisa na 17ª Reunião Anual da Federação de Biofeedback da Europa, realizada em Veneza, pela sua contribuição à ciência da psicofisiologia.

Porges ficou mundialmente conhecido por suas pesquisas sobre como estados mentais e emocionais se manifestam na fisiologia − a conhecida Teoria Polivagal. Porges associou a neurofisiologia, a psicofisiologia e a filogenética, mostrando evidências de que uma grande parte de nossa conduta social e emocional apresenta condicionamentos fisiológicos importantes. Estes, por sua vez, são regulados pelo nosso sistema nervoso autônomo.

Porges demostrou que diversas partes do nosso organismo estão mutuamente envolvidas nas respostas emocionais – o córtex cerebral, a glândula suprarrenal, o hipotálamo, a hipófise, hormônios (ocitocina e vasopressina) e o nosso sistema imunológico – e que estariam incluídos na resposta ao estresse.

Ele ainda demostrou que vários distúrbios psicológicos e psiquiátricos podem estar relacionados a falhas no sistema de regulação, que chamou de Polivagal, envolvendo ramos do nervo vago. Porges usou, entre outros recursos, o biofeedback em suas pesquisas.

Os transtornos mentais são mais comuns do que se possa imaginar. Segundo um estudo do Instituto de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, publicado em 2009 na Revista Brasileira de Psiquiatria, 29,6% da população da Região Metropolitana de São Paulo, área com 20 milhões de habitantes, apresentaram transtornos mentais nos 12 meses que antecederam a pesquisa. Do total, 19,6% teriam transtornos de ansiedade. Portanto, considerando esses dados estatísticos, teríamos quatro milhões de habitantes ansiosos na Grande São Paulo.

Pesquisa realizada pelo ISMA-Brasil (Internacional Stress Management Association, com sede no Brasil), demostrou que 30% dos trabalhadores ativos sofrem de Síndrome de Burnout, um estado de grande esgotamento físico e mental, associado à vida profissional. O Burnout, que significa “queima de dentro para fora”, “queimar-se por completo”, “consumir-se”, atinge com maior incidência os profissionais na área da saúde e da educação, aqueles que atuam diretamente com o público. O Burnout afeta a motivação e gera depressão por desilusão. Os profissionais se sentem perseguidos e discriminados pelos chefes e pares, apresentam exaustão emocional, carecem de energia.

É quando nos encontramos nesses estados de estresse e ansiedade que o sistema de defesa contra invasores externos encontra-se deprimido: a doença aparece como manifestação física de desequilíbrio psicológico ou mesmo como comorbidade.

Você, psicoterapeuta ativo/a certamente tem pacientes com estes tipos de problemas anteriormente descritos. Você gostaria de saber mais sobre o biofeedback e como ele pode ser um poderoso auxiliar no tratamento desses pacientes?

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Os autores do e-Book são:

Priscila Fernandes Coghi, Psicóloga, pós-graduanda em Neuropsicologia pela Escola de Medicina da Universidade de São Paulo (EMUSP), diretora da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Marco Fabio Coghi, Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado do curso de pós-graduação da Universidade Cidade de São Paulo (UNICID), diretor da NPT – Neuropsicotronics Ltda.

Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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