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O estresse e o declínio cognitivo – parte 2

O estresse e o declínio cognitivo – parte 2

Como manter o seu cérebro funcionando bem através de emoções positivas e de técnicas de autorregulação

Embora as pesquisas sobre como e porque as habilidades cognitivas, especialmente a memória, e a sua deterioração com a idade, tenham recentemente se intensificado, também se intensificou a busca para preservar, tanto quanto possível, esses processos vitais para a nossa vida. Enquanto que diversos tratamentos medicamentosos oferecem vários graus de sucesso, um crescente número de pessoas, incluindo os profissionais da saúde, está se voltando para intervenções não medicamentosas, que provaram ser uma alternativa mais desejável.

Tendo o estresse sido identificado como o principal contribuinte para as deficiências da memória e de outras funções cognitivas, e da baixa coerência cardíaca, reduzir e controlar níveis não saudáveis de estresse tem sido um grande objetivo de muitas organizações de pesquisa.

As emoções positivas

O intenso foco num funcionamento ótimo levou pesquisadores a fazer uma descoberta importante: evocar intencionalmente emoções positivas é uma das maneiras mais rápidas e eficazes de reduzir níveis não saudáveis de estresse.

“Pesquisas têm mostrado que emoções positivas sustentadas levam a um modo funcional de regeneração altamente eficiente, associado a uma crescente coerência dos padrões do ritmo cardíaco e maior sincronia e harmonia entre os sistemas fisiológicos”, escreveu o Dr. Rollin McCraty, em seu artigo “Heart Rhythm Coherence – An Emerging Area of Biofeedback” (Ritmo de coerência cardíaca – uma área emergente de biofeedback).

Uma das emoções positivas mais poderosas e eficazes é o reconhecimento. Tecnologia de monitoria do coração, como o cardioEmotion, mostra tipicamente uma transformação quase instantânea de padrões erráticos para padrões suaves, quando uma pessoa aprecia um reconhecimento intencional. Os ritmos cardíacos mais suaves indicam menor nível de estresse e maior coerência cardíaca, levando portanto a uma gama de benefícios psicofisiológicos, que incluem uma melhor memória, foco e melhora da função imunológica, entre outros.

Pesquisadores realizaram diversos estudos, cujos participantes perceberam reduções significativas dos níveis de estresse e melhora de funções cognitivas, quando evocavam, intencionalmente, outras emoções positivas, como cuidado, compaixão e amor.

Como o estresse afeta a coerência cardíaca

Quando estamos com raiva, frustrados, ansiosos, deprimidos, ou sentimos frequentemente e durante longos períodos outras emoções negativas, é provável que tenhamos níveis não saudáveis de estresse, que afetam adversamente a coerência cardíaca.

O Dr. Rollin McCraty escreveu que a “coerência é o estado que ocorre quando o coração, a mente e as emoções estão alinhados e cooperando. Este é um estado que constrói resiliência – quando a energia pessoal é acumulada e não desperdiçada – deixando mais energia para a manifestação de intenções e de sentimentos harmoniosos”.

As emoções negativas, como as acima mencionadas, podem fazer os padrões cardíacos ficarem erráticos. Esses padrões erráticos afetam nossos processos mentais, bloqueando inclusive a nossa capacidade de pensar claramente. Estas emoções negativas são enviadas a centros cerebrais, que as reconhecem como sentimentos negativos e estressantes.

Fonte: heartmath.org/

Veja mais sobre este tema muito interessante na parte 3, na próxima semana.

Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível para auxiliar no tratamento da ansiedade? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.


Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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