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O estresse e o declínio cognitivo – parte 3

O estresse e o declínio cognitivo – parte 3

Junto com as pesquisas sobre os efeitos do estresse sobre as emoções, têm sido desenvolvidas diversas ferramentas para ajudar as pessoas a reduzir o estresse.

Todas essas ferramentas são designadas para reduzir o estresse elevando a coerência cardíaca, que os pesquisadores consideram altamente eficaz para restaurar a sensação de equilíbrio físico e psicofisiológico e de calma, parecida com a que é proporcionada pela meditação.

Essas ferramentas foram usadas em estudos, apoiados por verbas federais, para fazer diversas medidas para quantificar a sua eficácia em diversos grupos de pessoas, incluindo estudantes.

Os resultados desse estudo, no qual os estudantes participaram de um programa para aprender técnicas, mostraram diminuição substancial de sintomas chave do estresse, como sentimentos de solidão, tristeza, raiva, depressão e desapontamento. Significativamente, os estudantes com ansiedade (foco principal do estudo) tiveram, no final do programa, uma redução de 75% do nível da ansiedade.

Doença de Alzheimer, estresse e o declínio da memória e de outras funções cerebrais

A deterioração da memória e de outras funções cerebrais são características da doença de Alzheimer, que, em 2013, afetou um total estimado de 5,2 milhões de pessoas nos Estados Unidos. Este número inclui cerca de 5 milhões de pessoas com 65 anos de idade, ou mais velhas, e 200.000 pessoas abaixo dos 65 anos, que são portadoras da chamada “doença de Alzheimer precoce”.

Considerando que o estresse de curto prazo, que aumenta os níveis de cortisol por curtos períodos de tempo, possa ser benéfico, o estresse por longo prazo pode levar a aumentos prolongados de cortisol, que pode ser tóxico para o cérebro. Os cientistas suspeitam que altos níveis de cortisol, o chamado hormônio do estresse, durante longos períodos de tempo, são grandes contribuintes da doença de Alzheimer e de outras formas de demência, que prejudicam gravemente a memória de curto prazo e outras funções cognitivas.

Embora hoje seja relativamente comum conhecer alguém com doença de Alzheimer, a norma no futuro poderá ser conhecer muitas dessas pessoas. Em apenas cinco anos, a Associação dos Portadores da Doença de Alzheimer prevê que haverá um aumento de 40% do número de pessoas com 65 anos ou mais, afligidas por essa doença, representando um aumento de quase 300% até 2050, desde que não haja avanços no tratamento para retarda-la ou cura-la.

Dizem que a doença de Alzheimer é a única causa de morte, entre as 10 principais, sem uma forma de prevenção, de cura, ou até mesmo de retardar a sua evolução.

Medite mais

Embora na última década pesquisas tenham se intensificado para conhecer, aliviar e curar a doença de Alzheimer, grandes passos foram dados para aprimorar intervenções que se concentrem na redução do estresse sem o uso de medicamentos.

Junto com as técnicas já desenvolvidas, baseadas em emoções positivas e respiração, está a meditação focada no coração.

Demostrou-se que a meditação tem efeitos positivos sobre o cérebro e pode ajudar a reverter a perda de memória, bem como melhorar o bem estar espiritual e psicofisiológico, que são importantes para o envelhecimento saudável do cérebro.

Uma equipe de pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center explorou se a meditação poderia ser uma intervenção viável para impedir a progressão da demência, em pessoas diagnosticadas com comprometimento cognitivo leve (CCL). O objetivo era saber se a redução do estresse através da meditação poderia melhorar a reserva cognitiva.

Através dos ensaios que tinham por base um programa de meditação e mindfulness, os pesquisadores observaram resultados positivos em adultos com comprometimento cognitivo leve.

No resumo deste estudo foi escrito que “Estes resultados preliminares indicam que, em adultos com CCL, o programa acima mencionado pode ter um impacto positivo sobre as regiões do cérebro mais relacionadas ao CCL e à doença de Alzheimer”.

Fonte: heartmath.org

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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