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O tratamento da asma com ajuda do biofeedback

O tratamento da asma com ajuda do biofeedback

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia do biofeedback cardíaco (HVR) como um tratamento complementar para a asma. Foram estudados 94 pacientes asmáticos adultos ambulatoriais voluntários pagos no Laboratório de Psicofisiologia da Universidade de Medicina e de Odontologia de New Jersey − Robert Wood Johnson Medical School e nos consultórios médicos privados dos médicos especialistas em asma, que participaram.

Foram realizadas as seguintes intervenções: 1) Um protocolo completo (isto é, biofeedback cardíaco e respiração abdominal através de lábios contraídos e expiração prolongada); 2) Biofeedback cardíaco sozinho; 3) EEG biofeedback placebo e 4) Controle de uma lista de espera.

Os pacientes foram inicialmente estabilizados com medicação de manutenção e, então, foram randomizados aos4 grupos do experimento. A medicação foi titulada a cada 2 semanas por especialistas em asma, que atuaram de maneira cega, de acordo com um protocolo baseado em orientações do Instituto Nacional do Coração, Pulmão e Sangue (National Heart, Lung and Blood Institute) dos Estados Unidos, de acordo com os sintomas, dados da espirometria e picos de fluxos expiratórios domésticos.

Os sujeitos anotaram os sintomas diários da asma e o pico dos fluxos expiratórios duas vezes por dia. A espirometria foi realizada antes e depois de cada sessão semanal de tratamento com a ajuda do biofeedback cardíaco e do biofeedback placebo, e em sessões a cada três semanas,nas condições da lista de espera. A oscilação da resistência pulmonar foi medida aproximadamente a cada três semanas.

Resultados

Comparados com os dois grupos controle, os sujeitos em ambos os grupos de biofeedback HVR receberam menos medicação, com diferenças mínimas entre os dois grupos tratados ativamente. As melhorias foram, em média, de um nível completo da classificação da gravidade da asma. As medidas da pneumografia de oscilação forçada mostraram, da mesma forma, melhora da função pulmonar. Um efeito placebo influenciou uma melhora dos sintomas da asma, mas não da função pulmonar. Os grupos não mostraram diferença em relação à ocorrência de graves crises asmáticas.

Conclusões

Os resultados sugerem que o biofeedback cardíaco pode ser um complemento útil no tratamento da asma e pode ajudar a reduzir a dependência de esteroides. Deve também haver avaliação complementar deste método.

Se você quiser saber mais detalhes sobre este estudo, clique aqui.

No Brasil existe o biofeedback cardíaco cardioEmotion que é produto nacional desenvolvido no centro de inovação da Universidade de São Paulo.

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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