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Os benefícios do biofeedback cardíaco – parte 2

Os benefícios do biofeedback cardíaco – parte 2

Coerência cardíaca e pressão arterial

Diversos estudos mostraram reduções significativas da pressão arterial (PA) e das medidas de estresse. Um exemplo de estudo clínico foi realizado com funcionários de uma empresa, com diagnóstico de hipertensão arterial, que exibiram reduções significativas, em comparação com um grupo controle, após usar técnicas de biofeedback cardíaco durante 3 meses. Os participantes também demonstraram redução significativa dos níveis de estresse e de depressão, ao lado de melhora do desempenho das suas atividades profissionais.

O grupo que recebeu treinamento em biofeedback cardíaco para atingir coerência cardíaca, mostrou redução média de 10,6 mmHg da pressão sistólica e de 6,3 mmHg da pressão diastólica, que foi maior em nível estatisticamente significativo, em comparação com a obtida pelo grupo controle. Alguns desses participantes foram autorizados pelos seus médicos a suspender a medicação anti-hipertensiva após o término do estudo. Esta redução é semelhante à obtida em outros ensaios clínicos, através de meta-análise, com o uso de medicamentos anti-hipertensivos, que duraram anos.

Outro estudo mostrou que os participantes que usaram a coerência cardíaca tiveram rápidas reduções da PA média, de 10 mmHg. Este estudo foi randomizado e controlado com 62 sujeitos. Uma análise de covariância (ANCOVA) foi realizada para comparar a eficácia da intervenção nos 3 grupos de hipertensos. As maiores reduções da PA foram associadas à combinação de medicamentos, o uso da coerência cardíaca e das técnicas de autorregulação.

Um estudo randomizado e controlado com 88 agentes penitenciários, realizado na Califórnia, incluiu instruções sobre fatores de risco e a prática de técnicas para atingir coerência cardíaca usando uma ferramenta de biofeedback VFC (HRV em inglês). As alterações fisiológicas do grupo experimental incluíram reduções significativas dos níveis sanguíneos de colesterol total, do colesterol LDL, da glicemia de jejum, da frequência cardíaca média, da PA média, como também da PA sistólica e diastólica.

As alterações psicológicas incluíram reduções significativas da aflição psicológica geral, da raiva, da fadiga, da hostilidade, da sensibilidade pessoal, da impaciência e do comportamento global tipo A. Houve posteriormente, alterações significativas da produtividade e da motivação.

Eu sou médico e hipertenso e, com a ajuda do cardioEmotion, tenho conseguido reduzir as doses da minha medicação anti-hipertensiva.

Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível para auxiliar no tratamento da ansiedade? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.


Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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