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Biofeedback VFC como intervenção para melhorar o controle vagal da frequência cardíaca

Biofeedback VFC como intervenção para melhorar o controle vagal da frequência cardíaca

Este ensaio clínico randomizado e controlado, de Nolan R. P. e col. foi publicado no American Heart Journal, volume 149, item 6, págs. 1137.e1-1137.e7, junho de 2005.

Resumo

Antecedentes

Pacientes com doença das artérias coronárias (DAC) que tiveram depressão ou estresse psicológico mostraram menor controle vagal da frequência cardíaca (FC), avaliado por análise espectral da VFC. Infarto do miocárdio e morte súbita estão independentemente associados a depressão e estresse, bem como a menor controle vagal da FC.

Este estudo examinou se uma intervenção neurocardíaca para diminuir o estresse ou a depressão poderia aumentar a modulação cardiovagal em pacientes com DAC.

Os autores estabeleceram as hipóteses que: 1) o treinamento cognitivo-comportamental, através do biofeedback VFC (Variabilidade da Frequência Cardíaca ou HRV em inglês), aumentaria a recuperação vagal do estresse agudo, e 2) que a regulação vagal da FC estaria inversamente associada com estresse e depressão após o tratamento.

Métodos

Este ensaio clínico randomizado e controlado incluiu 46 pacientes com DAC de 3 clínicas de Toronto, no Canadá. Os sujeitos foram randomizados para cinco sessões de 1,5 horas de biofeedback VFC, ou para um controle ativo de sua doença. Os resultados foram avaliados por componentes espectrais de alta frequência absolutos e normalizados (0,15 – 0,50 Hz) de VFC e pela Perceived Stress Scale e pela Centre for Epidemiologic Studies in Depression Scale.

Resultados

Ambos os grupos apresentaram diminuição dos sintomas da Perceived Stress Scale (p = 0,001) e da Centre for Epidemiologic Studies in Depression Scale (p = 0,004). Regressão linear hierárquica determinou que um melhor ajuste psicológico foi significativamente associado ao índice de modulação vagal da FC apenas no grupo do biofeedback VFC. R2 ajustada foi a seguinte: grupo do biofeedback VFC: 0,86 para estresse (p = 0,02) e 0,81 para depressão (p = 0,03); versus 0,04 (p = 0, 57) e 0,13 (p = 0, 95) respectivamente para o grupo de controle ativo.

Conclusão

Uma nova intervenção comportamental neurocardíaca, o biofeedback VFC, pode aumentar a regulação vagal da FC, facilitando o ajuste psicológico em pacientes com DAC.

Já existe disponível no Brasil uma ferramenta complementar-integrativa de biofeedback VFC, o cardioEmotion, inventado e desenvolvido por mim e pelo Prof. Dr. Marco Fabio Coghi.

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Prof. Dr. Marco Fabio Coghi

Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, Diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Treinamento e Cursos.

Prof.ª Silvana P. Cracasso

Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Treinamento e Cursos.

 

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