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Biofeedback VFC e treinamento de esforço progressivo no controle da síndrome de fadiga crônica

Biofeedback VFC e treinamento de esforço progressivo no controle da síndrome de fadiga crônica

Este estudo piloto de Windthorst P. e col. foi publicado no Journal of Psychosomatic Research volume 93, Pags 6–13 em fevereiro de 2017, doi.org/10.1016/j.jpsychores.2016.11.014.

Destaques

  • O biofeedback VFC (variabilidade da frequência cardíaca, ou HRV em inglês) e o treinamento de esforço progressivo (TEP) melhoram a fadiga, que é o sintoma central da síndrome da fadiga crônica (SFC).
  • O biofeedback VFC melhora a qualidade de vida e a depressão em pacientes com SFC.
  • O TEP reduz a fadiga física e melhora o funcionamento físico em pacientes com SFC.

Resumo

Objetivo

A SFC é caracterizada por fadiga persistente, exaustão e várias queixas físicas. Pesquisas mostraram que a terapia comportamental cognitiva (TCC) e que o TEP são os tratamentos mais eficazes. Num primeiro passo, nosso objetivo foi avaliar a eficácia do biofeedback VFC como um método de tratamento composto por estratégias cognitivas e comportamentais e o TEP num estudo piloto. Num segundo passo, nosso objetivo foi comparar ambas as intervenções em relação a parâmetros específicos.

Métodos

O estudo foi conduzido num ambiente de tratamento ambulatorial. Um total de 28 mulheres com SFC (50,3 ± 9,3 anos de idade) foram randomizadas para receber oito sessões de biofeedback VFC ou de TEP.

O principal resultado foi a severidade da fadiga. Os secundários foram qualidade de vida mental e física e depressão. Os dados foram coletados antes e depois da intervenção, bem como após 5 meses de seguimento.

Resultados

A fadiga geral melhorou significativamente após o biofeedback VFC e o TEP. Componentes cognitivos específicos da fadiga, qualidade de vida mental e depressão melhoraram significativamente apenas após o biofeedback VFC. A qualidade de vida física melhorou significativamente após o TEP. Houve diferenças significativas entre os grupos em relação à qualidade de vida mental e a depressão, favorecendo o biofeedback VFC.

Conclusão

Ambas as intervenções reduziram a fadiga. O biofeedback VFC parece ter efeitos adicionais sobre os componentes da saúde mental, incluindo a depressão, enquanto que o TEP parece enfatizar os componentes da saúde física. Estes dados oferecem implicações para pesquisas adicionais combinando o biofeedback VFC e o TEP em pacientes com SFC.

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Prof. Dr. Marco Fabio Coghi

Pesquisador, responsável científico pelo desenvolvimento do cardioEmotion. Químico e Fisioterapeuta pós-graduado, professor convidado de diversos cursos de pós-graduação (UNICID, UNIFESP, CETCC entre outros); especialista em biofeedback cardiovascular. Palestrante nacional e internacional. Escreveu diversos e-books sobre o tema: coerência cardíaca e biofeedback. Autor de três patentes de invenção. Instrutor de Yoga pós-graduado; terapeuta Ayurveda com estágios realizados na Índia. Hipnoterapeuta. Diretor Científico da NPT – Neuropsicotronics, diretor da Clínica TAMA e da INTELECTUS Clínica e Escola.

Prof.ª Silvana P. Cracasso

Mestranda na UNIFESP em Técnicas Contemplativas. Aprimoramento em técnicas de Atenção Plena e Mindfulness para Saúde. Docente do curso de pós-graduação na UNINOVE. Pedagoga, especialista em Psicopedagogia, Dependência Química, Neuropsicologia do Desenvolvimento. Aprimoramento em Psicofarmacologia, Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) para Desafios Clínicos; Avaliação Neuropsicológica Interdisciplinar; Neuropsicologia Clínica Aplicada à Reabilitação. Educação Emocional e Neurofisiologia das Emoções. Palestrante e formadora de lideranças em Habilidades Socioemocionais. Diretora e coordenadora de atendimento terapêutico da Clínica TAMA e Diretora da INTELECTUS Clínica e Escola.

 

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