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Estudos sobre coerência social

Estudos sobre coerência social

Há óbvios benefícios ao interagir no trabalho com pessoas que possuem um alto nível de coerência pessoal [cardíaca]. Quando os membros de qualquer grupo de trabalho, equipe esportiva, família, ou organização social têm um bom relacionamento, há uma tendência natural para boa comunicação, cooperação e eficiência.

A coerência de um grupo social envolve os mesmos princípios que a coerência global, mas, neste contexto, ela se refere ao alinhamento harmonioso de uma rede de relacionamentos entre os indivíduos que compartilham os mesmos interesses e objetivos, em vez dos sistemas do corpo humano. Todavia, os princípios permanecem os mesmos: numa equipe coerente, há liberdade para cada membro fazer a sua parte e prosperar, enquanto mantém coesão e ressonância em relação às intenções e metas do grupo.

Portanto, a coerência social reflete-se como um alinhamento de relacionamentos estáveis e harmoniosos, que permitem um eficiente fluxo e uso de energia e de comunicação necessários para uma coesão coletiva e ação ótimas.

Quando os indivíduos não estão bem autorregulados, ou agem de acordo com os seus próprios interesses, sem se importar com os dos outros, isto gera incoerência social. Condições estressantes e discordantes de determinado grupo aumentam o estresse emocional dos seus membros, e isto pode levar a patologias sociais como violência, abuso, ineficácia, erros, etc.

Tem ficado cada vez mais claro que as principais fontes de estresse em adultos são problemas de dinheiro e o ambiente social no trabalho. Mais de nove em cada dez adultos acreditam que o estresse pode contribuir para o desenvolvimento de certas doenças, como doenças cardíacas, depressão e obesidade, e que alguns tipos de estresse podem desencadear infartos do miocárdio e arritmias cardíacas.

Embora a consciência do impacto do estresse sobre a saúde física e emocional pareça existir, muitos trabalhadores continuam a relatar sintomas de estresse (42% relatam irritabilidade ou raiva, 37% relatam fadiga, 35% relatam falta de interesse, motivação ou energia, 32% relatam dor de cabeça e 24% relatam problemas estomacais).

Estima-se que o estresse relacionado ao trabalho custa às empresas dos Estados Unidos mais de 300 bilhões de dólares por ano, em despesas com a saúde, absenteísmo e fraco desempenho (baixa produtividade). Além disso, veja os seguintes dados estatísticos:

  • 40% das mudanças de trabalho resultam do estresse,
  • Os gastos com a saúde são quase 50% maiores com os trabalhadores que relatam altos níveis de estresse,
  • Substituir um funcionário custa, em média, 120 a 200% do salário da posição afetada,
  • Estima-se que 60% do total de absenteísmo sejam causados pelo estresse,
  • Em termos de despesas médicas, a depressão e o estresse incontrolável são os dois principais custos. Eles aumentam os gastos com a saúde duas a sete vezes mais que os fatores de risco físicos, como fumar, a obesidade e a falta de exercícios físicos,
  • Os funcionários que percebem não ter controle sobre os seus trabalhos, têm quase o dobro de probabilidade de desenvolver doenças das artérias coronárias, quando comparados com os que acham que têm controle.

Está aparente que a falta de coerência social não apenas influencia a maneira como nos sentimos, nos relacionamos e nos comunicamos, uns com os outros, como também afeta processos fisiológicos, que, por sua vez, afetam diretamente a saúde.

Numerosos estudos descobriram que as pessoas submetidas a mudanças sociais e culturais, ou que vivem em situações caracterizadas por desorganização social, instabilidade, isolamento, ou desconexão ficam expostas a maior risco de adquirir diversas doenças. James Lynch oferece um dado estatístico preocupante sobre os efeitos do isolamento social das pessoas. A pesquisa dele mostra que a solidão produz um maior risco de doenças cardíacas que fumar, obesidade, falta de exercício físico e consumo excessivo de álcool combinados.

Por outro lado, há abundante literatura mostrando que relacionamentos íntimos e as redes sociais são altamente protetores. Numerosos estudos realizados em diversas populações, culturas, grupos etários e classes sociais têm mostrado que as pessoas envolvidas em relacionamentos íntimos têm níveis significativamente menores de mortalidade, menor susceptibilidade a doenças infecciosas e doenças crônicas, melhor recuperação de infarto do miocárdio e melhores resultados na gravidez e no parto.

Há práticas e passos práticos que podem ser usados para construir e estabilizar a coerência e a resiliência social. Há um número crescente de hospitais, corporações, unidades militares, escolas e equipes de atletas (de diferentes modalidades desportivas) que estão trabalhando ativamente para aumentar a coerência social, ou organizacional das suas equipes, ou grupos. Descobriu-se que a coerência coletiva é construída trabalhando primeiramente o nível individual. À media que os indivíduos tornam-se mais capazes de se autorregular e gerenciar, o grupo aumenta a coerência coletiva e pode alcançar os seus objetivos de maneira mais eficaz.

Fonte: https://www.heartmath.org/research/science-of-the-heart/social-coherence/

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Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

Comentários: 1

  1. Espedito Afonso da Silva disse:

    O artigo do Dr. Fernando traz grande contribuição dentro das relações,
    pois realça o valor dos relacionamento interpessoais de todas as formas bem como o equilíbrio resiliente das pessoas no contexto do desenvolvimento pessoal, trabalho tudo isso na busca de uma melhor qualidade de vida do sujeito dentro dessa simbiose humana.

Os comentários estão fechados.

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