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O estresse contínuo gera ansiedade e outras doenças

O estresse contínuo gera ansiedade e outras doenças

O que é o estresse? É uma situação desencadeada por repetidos estímulos de ameaça à vida, real ou imaginária, que desencadeia uma resposta do corpo conhecida como reação de fuga ou luta.

Vamos imaginar que estamos numa savana africana, onde está um leão, com fome. Para o leão, o ser humano é um belo prato de comida. E para um ser humano saber que há um leão nas proximidades é um risco enorme.

Portanto, assim que o ser humano percebe a presença do leão, várias modificações psicofisiológicas ocorrem quase instantaneamente: impulsos nervosos partem do córtex cerebral e vão acionar o sistema nervoso autônomo simpático, que, por sua vez, provoca uma cadeia de eventos. O estímulo simpático tem por objetivo colocar em ação o mecanismo de luta ou fuga; como lutar com um leão obviamente não é uma boa alternativa (a não ser que o ser humano esteja bem armado), a que sobra é a fuga.

Para fugir com chances de escapar, o ser humano precisa de ação muscular (correr como o vento) e, quem sabe, subir numa árvore. Isto é obtido através da estimulação das glândulas suprarrenais, que, por sua vez liberam adrenalina e noradrenalina, mediadores químicos responsáveis por aumentar a potência muscular através de vasodilatação periférica (mais sangue e oxigênio para os músculos periféricos), visão mais acurada (midríase), aumento da frequências cardíaca e respiratória (maior débito cardíaco e mais oxigênio nos pulmões), inibição do peristaltismo intestinal, inibição da musculatura da bexiga, aumento da pressão arterial sistêmica, que aumenta a irrigação cerebral e, consequentemente, lucidez e a rapidez de raciocínio.

Agora vamos supor que a pessoa esteja dormindo e sonhe estar na savana africana diante do leão. Toda essa estimulação simpática vai ocorrer igualmente e produzir os mesmos efeitos (inutilmente). Qualquer pesadelo provoca essa mesma reação, e a pessoa frequentemente acorda ofegante e suando.

A seguir, vamos imaginar uma pessoa que vive numa cidade grande, movimentada e agitada, e que tenha um chefe autoritário e muito exigente. O mecanismo de estimulação simpática aí está. E desta vez real, e presente diariamente, de maneira contínua.

Você como terapeuta é capaz de imaginar muitas situações reais ou imaginárias em que ocorre continuamente uma estimulação exagerada do sistema nervoso simpático?

Aposto que sim.

Desde fatos reais, como o exemplo acima mencionado do chefe, como casos imaginários ou não, que se fixaram na memória há muito tempo, muitas vezes, desde a infância.

A consequência?

Casos crônicos de ansiedade e outras manifestações físicas e/ou psíquicas. Veja alguns exemplos de consequências físicas/psíquicas:

  • Hipertensão arterial crônica
  • Doença das artérias coronárias
  • Infarto do miocárdio
  • Asma
  • Síndrome do colo irritável
  • Úlcera péptica
  • Ansiedade crônica
  • Insônia
  • Fadiga crônica
  • Depressão
  • Mialgia

Nestes casos, como vimos a causa pode ser facilmente detectada, porém, às vezes, ela é invisível.

Como descobrir a origem do problema, para poder trata-lo adequadamente?

Uma das maneiras de identificar a causa da estimulação simpática exagerada é através do biofeedback emocional, uma ferramenta complementar-integrativa que pode ajuda-lo a identificar a origem do desequilíbrio do sistema nervoso autônomo.

Você sabe que no Brasil já existe uma ferramenta de biofeedback cardíaco (HRV) disponível para auxiliar no tratamento da ansiedade? Para saber mais sobre essa ferramenta chamada cardioEmotion, faça download do e-Book “Como tornar visível o invisível: visualizando as reações psicofisiológicas por meio de biofeedback”.



Sobre o autor deste post: Colunista do blog do cardioEmotion, Dr. Fernando é formado em medicina pela USP, pós graduado em administração de empresas pela FGV, possui mais de 40 anos de experiência como executivo de sucesso em empresas multinacionais do ramo farmacêutico, além de escritor e tradutor sênior.

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